Petróleo puxa PIB per capita de pequenas cidades - Terra

Cidades com poucos habitantes lideram o ranking do maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita (por pessoa) do Brasil. O ranking tem na ponta o pequeno município de Presidente Kennedy, no sul do Espírito Santo, com R$ 387,1 mil de riquezas geradas por cada morador em 2011, enquanto a média do País foi de R$ 21,5 mil. O fato de o PIB per capita de uma cidade ser alto não significa que a riqueza seja transferida para a população, ou traduzida em serviços de qualidade e infraestrutura. No território da cidade capixaba de cerca de 10 mil habitantes, existe produção de petróleo. Outras cidades que também tem a mesma atividade integram a parte de cima do ranking, como Quissamã (RJ), que ocupa a sétima posição, seguida por São João da Barra (RJ). A segunda cidade com maior PIB per capita do País é Louveira (SP), que concentra centros de distribuição de diversas empresas. Em seguida, veio São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), que tem atividades de extração de minério de ferro. O menor PIB per capita foi verificado em Curralinho (PA), com média de R$ 2,462 mil. Situado no arquipélago de Marajó, a cidade depende basicamente da transferência de recursos federais, e tem atividades de extrativismo. Entre as capitais, Vitória (ES) teve PIB per capita de R$ 85,8 mil, situando-se como a líder entre as principais cidades do País. Em seguida aparecem Brasília (R$ 63 mil), São Paulo (R$ 42,1 mil), Rio de Janeiro (R$ 32,9 mil) e Curitiba (R$ 32,9 mil).