Eike Batista: empresas, fortuna e mais - Terra

O ano de 2013 não foi bom para o empresário Eike Batista. Se de 2008 até março de 2012, quando foi considerado o 7º mais rico do mundo, com fortuna avaliada em US$ 30 bilhões pela Forbes, Batista teve uma ascensão meteórica, a queda neste ano foi igualmente rápida. De novembro de 2012, quando deixou o posto de homem mais rico do Brasil para Jorge Paulo Lemann, até setembro de 2013, quando deixou oficialmente de ser um bilionário (em dólares), o empresário, dono do grupo EBX, viu sua fortuna ruir de US$ 18,6 bilhões para US$ 900 milhões, fazendo com que deixasse a lista de bilionários da revista americana Forbes.

Já em maio de 2013, levantamento da Economatica apontava que a OGX, a petroleira e principal empresa do grupo, havia perdido 62,79% do valor de mercado. A queda culminou no anúncio de que a empresa não iria pagar uma dívida de US$ 45 milhões (aproximadamente R$ 100 milhões) referentes a juros de bônus externos e em um pedido de recuperação judicial, feito na Justiça do Rio de Janeiro no dia 30 do mesmo mês. Na ocasião, a empresa declarou passivo consolidado de R$ 11,2 bilhões.

Após a ruina da irmã mais rica, a empresa de construção naval OSX, também entrou com o pedido de recuperação. Para terminar o ano, Eike recebeu um “prêmio” nada agradável. Uma lista da Escola de Administração Tuck, da Faculdade de Dartmouth, nos Estados Unidos, apontou o empresário brasileiro Eike Batista como o pior presidente-executivo de 2013. Confira detalhes do pior ano do empresário Eike Batista: