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Dólar avança ante real e fecha a R$ 2,57 de olho nos EUA

A moeda americana subiu 0,25% e fechou cotada a R$ 2,5769 na venda, após recuar 0,77% na véspera

28 jan 2015 - 17h58
(atualizado em 29/1/2015 às 09h13)
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<p>O Fed divulgou que continuará "paciente" para elevar os juros e que a economia dos EUA está nos trilhos, apesar das turbulências em outros mercados ao redor do mundo</p>
O Fed divulgou que continuará "paciente" para elevar os juros e que a economia dos EUA está nos trilhos, apesar das turbulências em outros mercados ao redor do mundo
Foto: Issei Kato / Reuters

O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira, com investidores sob a expectativa da reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, em busca de mais pistas sobre quando os juros começarão a subir na maior economia do mundo.

A moeda americana subiu 0,25%, a R$ 2,5769 na venda, após recuar 0,77% na véspera. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,6 bilhão.

"O mercado está um pouco na defensiva em função do Fed", resumiu mais cedo o operador de câmbio da corretora Walpires, José Carlos Amado, lembrando que a queda recente do dólar, de 3,31% no ano até a véspera, também favorece a ação de compradores.

O Fed divulgou, simultaneamente ao fechamento do mercado de câmbio à vista, que continuará "paciente" para elevar os juros e que a economia dos EUA está nos trilhos, apesar das turbulências em outros mercados ao redor do mundo.

Após a divulgação do comunicado, a cotação do primeiro contrato de dólar futuro, para fevereiro, passou a cair na BM&F.

Economistas ouvidos pela Reuters vinham mantendo suas estimativas de que o aperto monetário do Fed, que pode atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados, comece em meados deste ano.

Nos mercados financeiros, contudo, uma série de indicadores econômicos fracos alimentou apostas de que o aumento de juros poderia ser postergado.

R$ 2,60 de piso

Mesmo com a alta desta sessão, o dólar sustentou-se abaixo de R$ 2,60, após romper esse nível de suporte na semana passada devido às expectativas de liquidez abundante nos mercados globais graças aos estímulos monetários do Banco Central Europeu (BCE) e à maior disciplina fiscal no Brasil.

"O mercado está animado, mas está sensível. Uma decepção mais forte pode fazer o dólar voltar a subir em breve", disse o operador de uma corretora internacional.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às atuações diárias vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Foram vendidos 1,4 mil contratos para 1º de setembro e 600 para 1º de dezembro, com volume correspondente a US$ 98,7 milhões.

O BC fez ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de fevereiro, que equivalem a US$ 10,405 bilhões, vendendo a oferta total de até 10 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 89% do lote total.

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