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Dentista larga emprego e cria empresa de marmiteira fashion

Em 2013, o carioca Arthur Amorim investiu R$ 30 mil na criação da empresa de bolsas e mochilas multifuncionais

29 jul 2016 - 12h09
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Arthur Amorim investiu R$ 30 mil para criar a Barbell Brasil
Arthur Amorim investiu R$ 30 mil para criar a Barbell Brasil
Foto: Divulgação

Com os novos rumos da economia do País, o hábito dos brasileiros vem mudando. Atualmente, é comum que no dia a dia alguns optem pela marmita ao invés de almoçar em restaurantes. Foi de olho neste novo mercado, que o carioca Arthur Amorim abandonou a profissão de dentista para abrir seu próprio negócio.

Em 2013, ele investiu R$ 30 mil para criar a Barbell Brasil, uma empresa de “marmiteira fashion”, especializada na confecção de bolsas e mochilas multifuncionais, com compartimentos isolados, térmicos e removíveis.

A ideia surgiu quando Arthur reparou que a esposa, que na época era fisiculturista, para manter a dieta, carregava suas refeições envoltas em sacolas de supermercado dentro da bolsa. “Vimos que podíamos criar algo diferente com uma pegada fashion, atendendo as necessidades reais do brasileiro”, disse.

O carioca explicou que, naquele momento, somente uma marca norte-americana vendia produtos similares no País. “O valor chegava a ser desproporcional, então, percebemos que conseguiríamos fabricar algo nacional e com a mesma qualidade, mas por um valor muito menor”, disse, acrescentando que participa da criação dos designers das bolsas, “estudando porque devemos criar determinada peça, se é algo realmente necessário ou se será apenas mais do mesmo”.

Arthur vê um crescimento no mercado fitness, mas acha que os fabricantes “estão apenas jogado materiais para os consumidores. Não estão atentos a estudar e ver quais são suas reais necessidades. Criam mais do mesmo, somente por já estarem vendendo e dando certo. Isso acaba limitando a oferta de produtos que realmente façam valer a pena”.

Ele conta que os obstáculos enfrentados para confeccionar no Brasil já os fizeram pensar em desistir. “Fabricar aqui é complicado devido à escassez de matéria-prima e também pelos valores cobrados quando é de qualidade. Isso faz com que pensemos se vale a pena continuar”, desabafou.

Sobre a mudança de profissão, Arthur disse que sua maior dificuldade foi entender como funcionava “essa grande roda-gigante” e a falta de contato com o cliente. “Ele não sabe quem está do outro lado do computador e eu não posso apresentar meus produtos e mostrar a real qualidade deles pessoalmente”, disse. 

Fonte: Terra
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