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Venda online de artesanato é saída para pequenos empresários

E-commerce pode ser principal fonte de renda de artesãos

24 jul 2014 - 12h23
(atualizado em 4/11/2014 às 12h22)
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O sistema de e-commerce tem alavancado as vendas de pequenos empreendedores brasileiros. Com a ajuda de plataformas cada vez mais completas, artesãos de todo o País têm projetado lojas com seus itens personalizados e feito sucesso entre os consumidores. Esse foi o caso da estilista de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, Paula Ribeiro, que vende bolsas pela internet desde 2010.

<p>Para pequenos empresários, venda online de produtos minimiza custos</p>
Para pequenos empresários, venda online de produtos minimiza custos
Foto: Crícia Giamatei / Terra

Após uma fase amadora, quando apresentava seus produtos pelo Orkut ou até na faculdade, a jovem descobriu o site Elo7, especializado na venda de itens manufaturados, que atualmente soma cerca de 140 mil vendedores. Desde então Paula vive do negócio, comercializando uma média de 50 produtos por mês.

"A loja online ajuda a dar mais credibilidade ao negócio, pois garante uma segurança maior para o consumidor, principalmente por conta do meio de pagamento, além de alcançar um número maior de pessoas", afirma.

Hoje ela também possui um ateliê em sua cidade natal, mas conta que o local se destina apenas à produção das bolsas e à apresentação de novas peças para alguns clientes, conhecidos e amigos. "Todos me pergutam se eu gostaria de ter uma loja física, mas acho que essa realidade exigiria uma administração mais complexa e mais cara. Com o e-commerce não tenho gastos elevados e vendo para todo o Brasil", afirma.

A estilista do ABC é parte do grupo de empreendedores analisado pela plataforma Elo7, que tem como sua principal ou única fonte de renda o mercado artesanal na rede. A proposta do site, lançado em 2008, é a comercialização de produtos artesanais e autorais. "O mercado brasileiro de artesanato movimenta cerca de R$ 28 bilhões por ano", diz a gerente de marketing do Elo7, Renata Castilho.

A oportunidade de estabelecer uma plataforma que daria voz aos pequenos criativos no País também foi um dos motivos que levou à criação da Loja Integrada. O diretor da marca, Adriano Caetano, afirma que a chance de lançar o site surgiu com uma demanda percebida entre o público que compõem o segmento.

"Queríamos apresentar uma opção ao pequeno investidor que o libertasse daquele velho hábito de contar com o sobrinho que manjasse de informática para ter a própria loja online ou site". Caetano administra na Loja Integrada pelo menos 300 novas lojas por dia, cada uma com custo mínimo de R$ 29 mensais para a exposição de cem produtos diferentes. O gasto médio dos consumidores na Integrada é de R$ 114.

Lá, são aceitos itens de qualquer natureza, de artesanato decorativo a eletrônicos. "Mesmo cadastrando muitos itens que não são autorais, de longe, os destaques de vendas estão com as criações de moda e acessórios femininos, junto com produtos que possuem apelo esportivo ou musical, como capa de celular de determinada banda ou time", completa.

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Fonte: Terra
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