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Inflação oficial sobe em outubro, mas registra leve queda em 12 meses

O IPCA acumulado no ano foi para 4,38%, igual ao registrado no mesmo período de 2012

7 nov 2013 - 09h09
(atualizado às 09h43)
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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, variou 0,57% em outubro e ficou 0,22 ponto percentual acima da taxa de setembro (0,35%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira. O IPCA acumulado no ano foi para 4,38%, igual ao registrado no mesmo período de 2012, e ficou em 5,84% nos últimos doze meses, abaixo dos 5,86% relativos aos doze meses anteriores.

Em outubro, o ranking dos principais impactos foi liderado pelo item carnes, que deteve 0,08 ponto percentual do IPCA, conforme o IBGE. Os preços das carnes aumentaram, em média, 3,17%, chegando a 5,85% na região metropolitana de São Paulo. Outros alimentos importantes também aumentaram como o tomate, cuja alta foi de 18,65%, mas atingiu 52,69% na região metropolitana do Rio de Janeiro. O grupo alimentação e bebidas subiu 1,03% em outubro, acima dos 0,14% de setembro, e foi o principal responsável pela aceleração do IPCA, responsável por 44% do índice no mês de outubro.

Analistas ouvidos pela Reuters esperavam alta de 0,6% no mês passado, segundo a mediana de 31 projeções que variaram de 0,5% a 0,65%. Para o acumulado em 12 meses, a expectativa era de que o indicador subiria 5,87%, segundo a mediana de 27 estimativas que foram de 5,76% a 5,92%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco mostraram resultados superiores aos verificados no mês anterior e quatro apresentaram redução. A maior variação de grupo foi a dos artigos de vestuário, que foram para 1,13%, vindo de 0,63% em setembro. As roupas femininas atingiram 1,34% e as masculinas, 1,28%.

Nos artigos de residência, que passaram de 0,65% em setembro para 0,81% em outubro, o principal destaque ficou com o item mobiliário, cujo aumento foi de 1,28%. O grupo das despesas pessoais variou de 0,20% em setembro para 0,43% em outubro) e o  comunicação (de -0,04% para 0,08%).

O grupo transportes, mesmo deixando para trás a queda registrada tanto na gasolina (de -0,42% para 0,01%) quanto no etanol (de -0,72% para 0,93%), perdeu força, indo para 0,17% em outubro ao passo que no mês de setembro havia apresentado alta de 0,44%. A queda foi influenciada principalmente para as passagens aéreas, que tiveram queda de 1,96% em outubro ao passo que em setembro haviam subido 16,09%.

Já em habitação, que ficou com 0,62% em setembro e 0,56% em outubro, itens importantes ficaram mais caros, como aluguel, que subiu 1,02%, e gás de botijão, com alta de 1,56%. Apesar disso, a queda de 0,58% nas contas de energia elétrica fez o resultado do grupo a ficar abaixo do registrado no mês anterior. Saúde e Cuidados Pessoais, teve queda de 0,46% em setembro para 0,39% em outubro, e educação de 0,12% para 0,09%, conforme o IBGE.

Dentre os índices regionais, o maior ficou com o município de Goiânia (0,92%), onde a gasolina chegou a 3,91% e o etanol passou a custar 5,85% a mais de setembro para outubro. Salvador (0,14%) apresentou o índice mais baixo do mês, tendo em vista a queda de 8,45% nos preços da gasolina e de 6,42% nos do etanol.

Com informações da Reuters 

Fonte: Terra
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