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Inadimplência das empresas cresce 5,28% em janeiro

24 fev 2017 - 15h42
(atualizado às 15h42)
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A quantidade de empresas inadimplentes aumentou 5,28% em janeiro, em comparação ao mesmo período de 2016, de acordo com o indicador divulgado hoje (24) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O crescimento do número de pessoas jurídicas negativadas no País perdeu força durante 2016 - em janeiro do ano passado, a variação anual havia sido de 13,52%.

Levando em consideração os dados das cinco regiões brasileiras, o indicador demonstrou que o Nordeste teve o maior avanço do número de pessoas jurídicas negativadas em relação a janeiro de 2016 (6,70%), seguido do Norte (5,39%), Sudeste (5,29%), Centro-Oeste (4,47%) e Sul (3,17%).
Levando em consideração os dados das cinco regiões brasileiras, o indicador demonstrou que o Nordeste teve o maior avanço do número de pessoas jurídicas negativadas em relação a janeiro de 2016 (6,70%), seguido do Norte (5,39%), Sudeste (5,29%), Centro-Oeste (4,47%) e Sul (3,17%).
Foto: Doutíssima

Levando em consideração os dados das cinco regiões brasileiras, o indicador demonstrou que o Nordeste teve o maior avanço do número de pessoas jurídicas negativadas em relação a janeiro de 2016 (6,70%), seguido do Norte (5,39%), Sudeste (5,29%), Centro-Oeste (4,47%) e Sul (3,17%).

No entanto, o Sudeste demonstra a maior concentração de dívidas registradas pelas empresas - 43,72% do total de registros do País pertence a empresas da região -, dado explicado pelo fato da região ter a maior participação no PIB brasileiro.

Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o abrandamento no aumento da inadimplência, mesmo em meio à crise, tem motivo.

"Há dois movimentos diferentes acontecendo hoje no País. O primeiro é a redução da capacidade de pagamento das empresas, que tem a tendência de elevar o número de contas pendentes. O segundo é a restrição ao crédito, que reduz o estoque de dívidas limitando o crescimento da inadimplência. Este segundo tem prevalecido", disse, em nota.

Houve também aumento de 3,45% na quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas, na comparação com janeiro de 2016. Ainda assim, o número também está em patamar baixo em relação à série histórica.

Além disso, o indicador mostrou que o número de dívidas mais recentes em janeiro deste ano tem caído, enquanto o de dívidas antigas demonstra crescimento. O número de dívidas atrasadas em até 90 dias caiu -19,94%, enquanto pendências entre 1 e 3 anos aumentou 21,29%.

O número de empresas devedoras por setor indica que o segmento de serviços (que engloba bancos e instituições financeiras) teve a maior alta de empresas negativadas em janeiro de 2017 na comparação com o mesmo período do ano anterior (8,00%), seguido de indústria (4,78%) e comércio (4,12%).

O indicador de inadimplência das empresas resume todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

Agência Brasil Agência Brasil
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