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Empresário da construção inicia 2017 mais otimista, diz CNI

24 jan 2017 - 13h19
(atualizado às 13h24)
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Empresários da construção civil iniciaram 2017 mais otimistas do que 2016, embora ainda desconfiados nas expectativas para a economia. Segundo a Sondagem Indústria da Construção, divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de expectativas sobre o nível de atividade subiu de 37,7 pontos em janeiro de 2016 para 47,4 pontos neste mês.

O indicador melhorou, mas continua abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. O mesmo ocorreu com índices da CNI que obedecem à mesma dinâmica.
O indicador melhorou, mas continua abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. O mesmo ocorreu com índices da CNI que obedecem à mesma dinâmica.
Foto: Agência Brasil

O indicador melhorou, mas continua abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. O mesmo ocorreu com índices da CNI que obedecem à mesma dinâmica.

O índice sobre expectativa de número de empregos aumentou de 37 pontos para 45,7 pontos entre janeiro de 2016 e este mês. O de novos empreendimentos e serviços passou de 37,1 pontos para 46,6 pontos. As expectativas dos empresários dizem respeito aos próximos seis meses.

Disposição para investir

Para a CNI, se as perspectivas se concretizarem, o setor terá "um certo alívio" ao longo deste ano. Os empresários revelaram, por exemplo, mais disposição para investir.

O índice de intenção de investimentos aumentou de 25,9 pontos em dezembro de 2016 para 27,7 pontos em janeiro de 2017. Mesmo assim, continua muito abaixo da média histórica que é de 35,2 pontos. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto maior o indicador, maior é a propensão para os investimentos.

Mesmo com a melhora nas perspectivas, a indústria da construção repetiu em dezembro de 2016 o fraco desempenho dos meses anteriores, com atividade e emprego em queda. O indicador de nível de atividade ficou em 37,9 pontos e o de emprego em 36 pontos.

O setor operou, em dezembro, com 44% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal parados.  A utilização da capacidade de operação ficou em 56% pelo terceiro mês consecutivo. "O percentual está 6 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês de dezembro",diz a pesquisa.

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