Aprenda a dar os primeiros passos na Bolsa de Valores Como investir na Bolsa de Valores Cansado da rentabilidade da poupança? Investir na Bolsa de Valores pode ser uma alternativa para diversificar os investimentos e obter ganhos mais significativos. No entanto, investidores costumam evitar essa modalidade por receio de perder tudo ou por não compreenderem como funcionam as aplicações. O mercado acionário tem regras específicas e os ganhos nesse ambiente não são imediatos - é um investimento de longo prazo. E o investidor iniciante não precisa encarar esse mundo sozinho. Além de intermediarem as negociações, corretoras auxiliam na com a compra e venda de ações. Interessado em investir na bolsa? Veja como dar os primeiros passos para realizar suas aplicações. Objetivo Especialistas recomendam que, antes de qualquer aplicação financeira, o investidor pense qual o objetivo que quer dar para o seu dinheiro. Portanto, o investidor deve saber o que quer fazer com o valor investido e quanto tempo terá para que a quantia gere rendimentos. Lembre-se: aplicações no mercado acionário são investimento de longo prazo. Capital inicial Não existe uma regra que diz o quanto o investidor precisa ter para aplicar na bolsa. Especialistas recomendam, entretanto, não comprometer mais do que 20% do patrimônio líquido. Mas fique de olho: se você investir R$ 100 em ações e sua corretora cobrar R$ 10 de taxa de custódia e R$ 8 pela taxa de corretagem, você vai precisar de um rendimento superior a R$ 18 para compensar – ou seja, mais de 18% num único mês. Investindo Não é indo à bolsa que se faz uma aplicação. O interessado deve se cadastrar numa corretora, uma espécie de intermediária entre o investidor e o mercado de capitais. A BM&FBovespa, a Bolsa de Valores de São Paulo, disponibiliza em seu site uma lista de corretoras que o investidor pode consultar antes de fechar um contrato. O que a corretora faz? Além de intermediar as negociações, a corretora tem o papel de ajudar o investidor a descobrir o seu perfil de investimento (conservador, moderado, agressivo) e ajudá-lo a realizar suas aplicações. A empresa também informa sobre recebimento de dividendos e outros bônus que as companhias pagam aos acionistas. Investindo por conta própria O investidor tem a opção de investir por conta própria, sem intermediação. De qualquer maneira, o serviço Home Broker é fornecido pelas corretoras (verifique se a empresa contratada disponibiliza essa opção). Especialistas recomendam que o iniciante se familiarize mais com o ambiente da bolsa antes de realizar aplicações por conta própria. Como escolher a corretora? É sempre bom fazer uma pesquisa antes de contratar o serviço de qualquer empresa. Com a corretora não é diferente. Pesquisa quais os serviços e recursos oferecidos (relatórios, vídeos, cursos), consulte o valor da taxa de corretagem e compare preços, sempre levando em conta o custo-benefício. Abrindo a conta Para abrir uma conta, corretoras geralmente solicitam cópias do CPF, RG e comprovante de residência. O investidor também deve assinar um termo de adesão e preencher uma ficha cadastral. Taxas As corretoras tem uma cobrança mensal chamada taxa de corretagem. Dependendo da empresa, pode ser uma porcentagem da operação realizada ou um valor fixo. Também há a taxa de custódia, que se refere a um valor mensal cobrado pela guarda das ações pela Bolsa e pelos serviços oferecidos pela corretora – algumas empresas não fazem essa cobrança. Imposto de Renda Há incidência de 15% de Imposto de Renda sobre ganhos com ações. Porém, caso o investidor venda menos do que R$ 20 mil em ações num determinado mês, seus ganhos nesse período serão isentos. A corretora pode auxiliar o investidor a declarar esses investimentos. Em breve, o Ministério da Fazenda deve publicar uma medida provisória que isenta de Imposto de Renda ganhos de capital com ações de empresas que tenham valor de mercado abaixo de R$ 700 milhões e receita bruta inferior a R$ 500 milhões no exercício anterior à oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações – em outras palavras, a etapa de abertura de capital. Aplicando Há algumas maneiras de aplicar na bolsa. Confira as principais: - Ações O investidor escolher as próprias ações, que são “pedaços” de uma empresa. O acionista é sócio da empresa. Os rendimentos de uma ação aparecem na forma de dividendos (parcela do lucro distribuída entre acionistas), empréstimos (por meio de um Banco de Títulos), e compra e venda do ativo. - ETF O ETF (Exchange Traded Funds) são fundos que buscam obter o retorno de índices. Ao investir num ETF, o investidor não precisa escolher um grupo de ações, pois adquire uma cota de um fundo com várias ações, diversificando o investimento e reduzindo os riscos. - Fundo de Investimento em Ações Neste caso, o investidor compra cotas de um fundo de ações , que é administrado por uma corretora ou banco. O que se adquire aqui são cotas de um fundo, não ações. É uma forma mais cômoda de investir, pois o cliente em si não faz qualquer negociação. Fonte: BM&FBovespa mais especiais de economia