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Sebrae subsidia aprimoramento tecnológico de empresas

Sebraetec paga 80% dos serviços para empresas que buscam agregar novas técnicas para aumentar sua produção

17 set 2014 - 08h00
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Sebraetec subsidia 80% dos gastos que micro e pequenos empresários tenham para agregar novas técnicas que aumentem a produtividade de seus negócios
Sebraetec subsidia 80% dos gastos que micro e pequenos empresários tenham para agregar novas técnicas que aumentem a produtividade de seus negócios
Foto: MJTH / Shutterstock

Na era da informação, ainda há muitas micro e pequenas empresas que funcionam sem qualquer rastro de tecnologia para melhorar seus negócios. A modernização é cara–e quase impossível de ser feita para empresários que lutam para sobreviver dia após dia. O Sebrae, no entanto, tem uma iniciativa voltada exatamente para subsidiar os custos, por vezes elevados, de acompanhar o avanço tecnológico.

“Atendemos quase todas as demandas de TI que se possa imaginar, e subsidiamos 80% dos custos de implementação das tecnologias”, diz Pedro Pessoa, coordenador nacional do Sebraetec, braço do Sebrae voltado para a modernização de micro e pequenos negócios.

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O projeto atende solicitações em sete grandes áreas: design, produtividade, inovação, propriedade intelectual, qualidade, sustentabilidade e tecnologia da informação e comunicação. “Nosso papel é apresentar o consumidor, ou seja, o empresário que precisa do serviço, ao fornecedor do produto que ele necessita”, continua Pessoa, que assim descreve o trabalho do órgão: “É um serviço de aperfeiçoamento  que agrega novas técnicas para que empresário seja mais eficiente ou faça um produto com mais valor”.

Para ter acesso ao Sebraetec, basta apenas ter um problema. “Se o empresário necessita de alguma solução tecnológica para melhorar seu negócio, nós trabalhamos com ele para identificar sua necessidade a apresentamos uma lista de fornecedores cadastrados que possam prestar o serviço”, explica Pessoa.

Este foi o caso de Evandro Luis Weber, proprietário da cachaçaria Weber Haus, do Rio Grande do Sul: “Estávamos precisando reformular o site da empresa, que era desatualizado e muito pesado, e queríamos uma ferramenta que nos colocasse em contato direto com o consumidores, e o Sebrae me indicou o Sebraetec”.

A instituição apresentou uma lista de prestadores de serviços para Weber, que procurou, então, referências de trabalho de alguns deles. “O trabalho foi realizado em 40 dias, pois o novo site era bem complexo, com vários links para nossos produtos e tradução para outras línguas”, diz Weber, que ainda acrescenta que o novo site de fato o colocou em contato mais direto com seus compradores.

E não é apenas para reformular site que o Sebraetec tem fornecedores. “Nós já subsidiamos serviço de mudança de layout de fachada de pequeno comércio, pois os empresários menores não valorizam o design, que ajuda a atrair clientes”, diz Pessoa, que cita outro serviço totalmente diferente também subsidiado pelo órgão: “Foi realizada a mudança do layout fabril de uma pequena fábrica, para racionalizar seu processo de produção”.

Ainda que não seja uma fábrica, a Gráfica e Editora Esperança também se beneficiou da racionalização de seus processos. “Nós tínhamos alguns problemas, recebíamos trabalhos de várias mídias e precisávamos melhorar nosso fluxo de trabalho, desde o primeiro contato com o cliente até a entrega final do serviço”, diz Luciano Alves, sócio da empresa.

O Sebraetec indicou dois consultores e, após conversa com ambos, o empresário escolheu um deles para o serviço, que se estendeu por três meses. “Apenas organizando o nosso trabalho, conseguimos aumentar em 30% a nossa produtividade”, relata Alves.

A satisfação com o Sebraetec foi tanta que o sócio da gráfica já está com outros dois projetos sendo subsidiados e um outro engatilhado para ser apresentado ao órgão.

Se parece muito, saiba que o Sebraetec tem, em 2014, orçamento de R$ 340 milhões e, para os próximos quatro anos, prevê investimentos de R$ 1,1 bilhão. “Atendemos cerca de 80 mil pequenos negócios por ano, que vão desde padarias até pequenas fábricas”, finaliza Pessoa.

Fonte: PrimaPagina
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