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Nordeste e classes populares fortalecem setor de franquias

Regiões e grupos ainda carentes dos produtos e serviços oferecidos pelas redes abrem espaço para expansão em 2014

14 mai 2014 - 08h01
(atualizado em 23/6/2015 às 16h44)
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Cidades da região Nordeste, como Recife, trazem boas perspectivas para quem quer investir em franquias
Cidades da região Nordeste, como Recife, trazem boas perspectivas para quem quer investir em franquias
Foto: Shutterstock

O ano de 2014 pode não ser muito promissor em termos de crescimento do PIB, mas reserva boas oportunidades para quem estiver disposto a investir em franquias. Este é o prognóstico de Diego Simioni, administrador de empresas e sócio-fundador da Goakira, consultoria empresarial especializada no setor.

O potencial de crescimento das franquias se concentra em regiões e grupos que ainda têm carência dos produtos e serviços oferecidos por esses negócios, afirma Simioni. Enquanto nas capitais do Sudeste já há uma saturação dos pontos comerciais e os preços dos aluguéis estão nas nuvens, regiões como o Nordeste e o interior de São Paulo, por exemplo, apresentam um aumento da demanda por franquias que abre boas perspectivas para quem quer apostar no setor.

“As redes de alimentação ainda não são muito fortes no Nordeste. Quando as pessoas vêm para as capitais do Sudeste e voltam para suas casas, não encontram as mesmas opções, abrindo caminho para um investimento nesta área”, diz Simioni.

Outro filão promissor, segundo o consultor, é o investimento com foco nas classes C, D e E, que tiveram um incremento de renda e estão dispostas a gastar com itens não essenciais. Os segmentos mais promissores junto a este público são os de moda e beleza, acredita Simioni.

“Também acredito que o setor de saúde tem boas perspectivas. Hoje, boa parte das pessoas que vivem nas grandes cidades não se alimenta bem nem faz exercícios. Porém, elas também não têm tempo para buscar opções saudáveis. Assim, oferecer produtos e serviços nos lugares que este público frequenta pode trazer grande retorno”, acrescenta o consultor.

Quem quer investir em franquias, no entanto, precisa ter paciência, alerta Simioni. Segundo ele, este é um investimento de longo prazo, pois tal modelo tem um tempo de maturação que vai de dois a quatro anos. “Apenas depois deste período é que ela vai se pagar e começar a dar retorno. Por isso, quem investe no setor deve se acostumar aos altos e baixos da economia e pensar lá na frente”, explica.

Por fim, Simioni apresenta outro dado que promete contribuir para a expansão das franquias em 2014: ao longo do ano, 41 novos shopping centers devem ser abertos em todo o país, o que vai aumentar os espaços de locação e conter as altas nos preços dos aluguéis.

Fonte: PrimaPagina
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