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A franquia não deu certo? Veja o que fazer para vendê-la

Passar o ponto, no sistema de franchising, é diferente de fechar uma empresa comum

4 jul 2014 - 08h01
(atualizado em 23/6/2015 às 16h44)
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A venda de uma franquia deve ser comunicada à franqueadora, que ajudará a divulgar a disponibilidade de uma loja montada e terá o poder de aprovar ou reprovar o novo comprador
A venda de uma franquia deve ser comunicada à franqueadora, que ajudará a divulgar a disponibilidade de uma loja montada e terá o poder de aprovar ou reprovar o novo comprador
Foto: Monkey Business Images/Shutterstock

Embora contem, pelo menos em tese, com apoio de quem tem experiência no ramo e estrutura testada, as franquias não são garantia de sucesso. Por motivos pessoais (aposentadoria, mudança de cidade) ou econômicos (o faturamento ou o tipo de trabalho não correspondeu ao que o franqueado esperava), uma unidade desse tipo também pode naufragar. E, num sistema de franchising, passar o ponto adiante é um pouco diferente de fechar uma empresa comum.

A preocupação com o tema deve estar presente antes mesmo de se assinar o contrato de compra da franquia: é preciso lê-lo atentamente. Assim, no momento de decisão da venda basta resgatar o documento para ver o que é exigido. Em geral, deve-se avisar à franqueadora o desejo de se desfazer da franquia.

“Algumas franquias garantem a recompra em determinadas situações, mas elas são a exceção à regra”, afirma Diego Simioni, sócio-fundador da Goakira, consultoria especializada em franchising.

É comum que as controladoras comuniquem a alguns interessados a disponibilidade de uma loja montada. “É de interesse da própria franqueadora que sua rede continue sólida e não perca espaço de mercado”, diz Simioni.

O próprio franqueado pode correr atrás de um novo comprador, seja por investigação do mercado ou anúncios em classificados. No entanto, como o contrato é firmado entre o empresário e a franqueadora, ela tem de aprovar o processo desde o começo – e tem, inclusive, o poder de rejeitar um pleiteante.

O que acontece na maioria das vezes, segundo o consultor, é que o interessado já tem uma franquia e quer expandir os negócios. Ainda assim (ou até por isso), ele provavelmente vai analisar as características da unidade que está à venda: sua localização, seu desempenho financeiro, eventuais dívidas ou pendências legais, tributárias ou trabalhistas.

Na passagem do ponto, o contrato pode ter mudanças. Geralmente, a compra não é uma simples transferência de nome no contrato: o comprador entra com uma razão social nova e tem de recontratar os funcionários que já estavam lá – ou, se preferir, pode trocar toda a equipe.

Fonte: PrimaPagina
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