Veja as empresas que tiveram problemas com carne de cavalo
Após a União Europeia (UE) descobrir que a carne de cavalo estava sendo vendida aos consumidores como sendo de origem bovina, pelo menos cinco empresas tiveram que se explicar quanto aos procedimentos utilizados na fabricação ou venda de produtos, dentre elas a rede de fast-food Burger King e mais recentemente a Nestlé e a brasileira JBS.
A JBS Toledo anunciou na segunda-feira o cancelamento de todos seus contratos com a empresa alemã H.J. Schypke, contratada pelo frigorifico brasileiro para fornecer carnes à Nestlé na Europa. A empresa alemã forneceu carne bovina com traços de cavalo para a Nestlé - que tirará das prateleiras de mercados espanhóis e italianos produtos com carne fornecida pela empresa alemã H.J. Schypke, cujos testes deram positivo para DNA de carne de cavalo.
Já a rede de fast-food Burger King admitiu, no início do mês, que alguns de seus hambúrgueres fabricados na Irlanda continham carne de cavalo. Em um comunicado, a companhia afirmou que exames em amostras de carne processadas no frigorífico Silvercrest, na Irlanda, constataram a presença de DNA equino no produto. No mesmo período, segundo o governo alemão, a marca de lasanhas TiP estava sendo vendida pela rede de supermercados Real, que em seguida retirou os produtos de suas prateleiras.
Outra empresa afetada pelas vendas das carnes equinas foi a rede de supermercados Tesco, que perdeu quase 300 milhões de libras (cerca de R$ 900 milhões) de valor de mercado após a descoberta de carne de cavalo nos hambúrgueres que eram vendidos na rede.
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