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Veja 5 desafios enfrentados em logística pelas empresas

2 mai 2012 - 09h05
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Facilmente associada a questões relacionadas ao transporte, a logística é uma área de gestão mais complexa. Envolve toda a cadeia de suprimentos, o que inclui planejamento de armazenagem, circulação e distribuição de produtos. Segundo Fábio Rubens Soares, coordenador do curso de Tecnologia em Logística do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-SP), um fornecedor que esteja atento a isso consegue otimizar seus ganhos e reduzir o tempo dos ciclos de negócios. "A logística busca a sinergia entre os processos da empresa. Sua função é evitar ao máximo o desperdício, o que representa ganhos financeiros maiores", resume Soares.

As estradas são o principal desafio para as empresas na área de transporte e distribuição, analisa Fábio Rubens Soares, do Senac
As estradas são o principal desafio para as empresas na área de transporte e distribuição, analisa Fábio Rubens Soares, do Senac
Foto: Shutterstock / Terra


Para o coordenador, é essencial que em uma pequena empresa alguém fique encarregado em pensar na logística. Ele lembra que hoje já existem cursos tecnológicos e de graduação na área, por exemplo. Outro aspecto importante é que esse profissional deve ter flexibilidade para se ajustar a novos cenários.



"A cadeia de suprimentos está em constante mudança. Quando você administra a logística, tem de pensam em processos flexíveis, que possam absorver essas alterações. O mercado muda, as preferências do cliente mudam e os produtos, também", analisa Soares.



Com a ajuda do coordenador do Senac-SP, o

Terra

listou cinco desafios em logística enfrentados por fornecedores.



Transporte e distribuição

Não importa o tipo de transporte - se marítimo, ferroviário ou aéreo -, lidar com essa questão não exige apenas dedicação da empresa. Como a construção e a operação de portos, aeroportos e rodovias dependem basicamente dos governos e seus concessionários, os fornecedores precisam saber se adaptar a esse cenário. Cabe a eles tentar extrair o máximo de eficiência de seus processos, mesmo quando a infraestrutura é inadequada. De acordo com o Soares, o grande entrave nesse quesito são as estradas brasileiras. "Como o meio de transporte no Brasil é essencialmente rodoviário, e somos um País de grande dimensão, é fundamental uma gestão de transportes eficiente, que leve em conta todos os percalços encontrados nas estradas", afirma.



Investimento em tecnologia da informação

Para gerenciar a logística, é fundamental contar com softwares de gestão que ajudem a controlar o estoque, por exemplo. De acordo com Soares, principalmente os fornecedores de menor porte podem sentir dificuldades para comprar esses pacotes. No entanto, sua utilização é primordial, já que dificilmente as operações poderão ser controladas apenas na "ponta do lápis" ou com softwares mais simples, como planilhas.



Colaboradores capacitados

Ainda existem poucos profissionais especializados em logística no País. O colaborador capacitado possui noções de economia, infraestrutura, transporte, armazenagem e distribuição. Soares recomenda que pelo menos um funcionário da empresa tenha essas características. Uma opção é o próprio dono do negócio se capacitar. "É fundamental que alguém, mesmo sem conhecimentos técnicos apurados, seja a responsável por cuidar da logística do negócio", explica o coordenador.



Controle do estoque

"Material em estoque é dinheiro parado", acredita Soares. Por outro lado, é importante ter estoque para atender a eventuais demandas não planejadas. A conta, então, é a seguinte: "tenha na empresa o menor estoque possível", afirma o coordenador. Para isso, é preciso ter bem calculado qual é a demanda para que a compra seja o mais próxima da venda. Softwares podem ajudar, assim como funcionários experientes no ramo.



Meio ambiente

Hoje, uma empresa tem de se preocupar também com o descarte dos seus produtos. De acordo com a da lei nº 12.305, sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as empresas produtoras de materiais que podem ser reciclados são responsáveis pelo destino final desses componentes. "Agora, fica mais evidente ainda que a cadeia produtiva envolve desde o nascimento até a morte de um produto", analisa Soares. Por isso, as empresas têm que estar prontas para lidar com mais essa questão e pensar em como será o descarte dos seus produtos.



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Especial para o Terra
Fonte: Terra
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