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Valor do aluguel de imóveis comerciais sobe 13,3% no país

27 nov 2012 - 07h40
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As empresas que quiserem alugar um imóvel hoje nas principais capitais brasileiras terão que desembolsar 13,3% a mais do que no ano passado. A informação está em uma pesquisa que a consultora imobiliária multinacional Cushman & Wakefield acaba de divulgar.

Quem quiser alugar um imóvel comercial hoje no Brasil vai desembolsar 13,3% a mais do que no ano passado. A média do aluguel registrado no terceiro trimestre de 2012 em oito capitais do país é de R$ 81 o metro quadrado por mês, contra R$ 71,5 no ano passado
Quem quiser alugar um imóvel comercial hoje no Brasil vai desembolsar 13,3% a mais do que no ano passado. A média do aluguel registrado no terceiro trimestre de 2012 em oito capitais do país é de R$ 81 o metro quadrado por mês, contra R$ 71,5 no ano passado
Foto: Shutterstock

O estudo levantou os valores dos aluguéis e o número de unidades disponíveis em oito capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife, Salvador, Porto Alegre, Vitória e Curitiba. O valor médio do aluguel no país, que em 2011 era de R$ 71,50 o metro quadrado por mês, passou para R$ 81 no terceiro trimestre de 2012.

Os imóveis mais caros estão em São Paulo, onde a média do aluguel fechou em R$ 136 o metro quadrado por mês - valor 21,7% mais alto do que o registrado no mesmo período do ano passado. As regiões da Faria Lima e da Vila Olímpia tiveram a maior valorização.

A capital paulista, no entanto, não foi a cidade em que os preços mais subiram. Este posto foi ocupado por Curitiba, capital onde a variação foi de 61,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Com isso, o valor médio do aluguel ficou em R$ 61,80 o metro quadrado por mês.

A segunda cidade onde os aluguéis mais subiram foi Brasília, com um aumento de 33,9% em relação ao ano passado. Assim, o preço médio na capital federal fechou em R$ 107 o metro quadrado por mês.

Segundo a empresa responsável pela pesquisa, a valorização se deve à estabilidade do dólar e às quedas da inflação e da taxa de desemprego.

A expectativa é que a valorização continue, pois a perspectiva é que as multinacionais procurem imóveis em áreas que vão receber fortes investimentos em urbanização e infraestrutura por conta de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Fonte: PrimaPagina
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