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Tombini: preços de alimentos devem cair nos próximos meses

Presidente do BC disse que a instituição trabalha para traze a inflação mais para baixo

6 mai 2014 - 14h46
(atualizado às 16h44)
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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira que os preços de alimentos devem recuar nos próximos meses e que a instituição trabalha para trazer a inflação mais para baixo.

Tombini disse também que o governo brasileiro está atento para manter a estabilidade econômica do país e defendeu que o ambiente é favorável para a expansão dos investimentos pelo setor privado. Ele advertiu que "não se deve confundir volatilidade com vulnerabilidade".

A declaração foi feita em discurso durante almoço comemorativo aos 55 anos da Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria, na capital paulista. Na avaliação do presidente do BC, o Brasil está preparado para enfrentar os desafios nesta fase de transição da economia internacional, graças à política de ajuste monetário e ao fato de ter um colchão de liquidez com as reservas internacionais em US$ 378 bilhões, além de um sistema financeiro capitalizado.

Tombini manteve a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano em torno dos 2,3%, mesmo patamar de 2013. Para ele, ainda há capacidade de geração de emprego e renda para manter equilibrada a demanda no mercado doméstico.

O presidente do BC enfatizou o ambiente atípico que se processou paralelamente ao ajuste fiscal e à ocorrência da depreciação cambial. No entanto, em vários momentos, destacou os resultados da solidez da economia e citou o fato de a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ter ficado, em 2013, em torno de 4%.

Tombini defendeu ainda maior investimento na qualificação da mão de obra e em infraestrutura para que o País continue avançando. Segundo ele, o Brasil tem dependido cada vez menos do capital estrangeiro e o ambiente externo induz bons resultados futuros. Ele citou como favoráveis a recuperação da economia norte-americana. "Há um quadro liquidamente positivo no mercado internacional", destacou.

Com informações da Agência Brasil

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