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Startup recebe aporte de R$ 30 milhões para começar a operar

28 set 2012 - 07h45
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Conseguir convencer possíveis investidores a apostar em uma ideia de negócio é um desafio para muitos empreendedores. Com Rodrigo Borges não foi diferente, mas ele superou o obstáculo e a sua

Com inicio da operação em setembro, a Vale Presente, que comercializa gift cards, recebeu um aporte de R$ 30 milhões para começar a funcionar
Com inicio da operação em setembro, a Vale Presente, que comercializa gift cards, recebeu um aporte de R$ 30 milhões para começar a funcionar
Foto: Divulgação
startup

já nasceu com cara de empresa grande. Com início da operação em setembro, a Vale Presente, que comercializa cartões de presentes, recebeu um aporte de R$ 30 milhões para começar a funcionar.



O investimento foi capitaneado pelo empresário Carlos Wizard Martins, sócio-fundador do grupo Multi, que controla, entre outras franquias, a Wizard, a Microlins e o Yázigi. Ruy Drever, dono da Pretorian, marca de artigos masculinos de luta, também investiu na Vale Presente.



"Os investidores perceberam que a Vale Presente representava um jeito novo de fazer algo que já estava no mercado, mas que não era tratado com a devida atenção. O fato de os

gift cards

já serem uma realidade lucrativa em outros países também ajudou", conta Rodrigo. Segundo ele, o mercado americano de cartões pré-pagos - categoria em os vale presentes se encontram - movimenta US$ 200 bilhões por ano.



A ideia da empresa nasceu há sete anos, quando Rodrigo começou a trabalhar em uma organização de varejo online. Foi quando ele percebeu que algumas empresas até usavam o vale-presente, mas, por ele não ser o foco do negócio, não era tratado como prioridade. "Muitas empresas possuem o produto, mas não a estrutura", diz.



Por isso, a Vale Presente é 100% verticalizada, ou seja, todo o processo acontece dentro da empresa, da concepção dos

gift cards

até a impressão. "Investimos pesado em segurança, para que não haja possibilidade de fraude e evasão de dados", esclarece o fundador.



Entenda como funciona

A Vale Presente atua com três públicos: o consumidor final, o mercado corporativo e o varejo.

No caso do consumidor final, o cliente adquire um vale-presente em valores que variam de R$ 50 a R$ 1 mil - a taxa de serviço é fixa e custa R$ 12. Toda a transação é feita pelo site. Ele pode personalizar o gift card, com fotos e mensagens, e escolher entre a entrega virtual - e aí o presenteado só poderá trocar em lojas virtuais - e a versão impressa - que poderá ser usada em lojas físicas e virtuais, mas exige o pagamento de frete para entrega em domicílio.

Segundo Rodrigo, o mercado corporativo pode utilizar a Vale Presente para presentear os colaboradores em datas comemorativas ou como forma de motivá-los. Já o varejo é atendido na forma de cartões personalizados. Nesse caso, o estabelecimento fecha parceria com a Vale Presente, que fica responsável por confeccionar os cartões, que só poderão ser trocados na loja que os encomendou.

Todos os gift cards possuem a bandeira Mastercard, o que significa que poderão ser trocados apenas em estabelecimentos que aceitem essa forma de pagamento. Tanto os consumidores finais, quanto os clientes corporativos podem optar por vales-presentes independentes ou por aqueles que são exclusivos de uma loja.

Rodrigo explica que o próximo passo é atuar em qualquer sistema de cartão pré-pago. "Quando consolidarmos a estrutura, poderemos desenvolver desde cartões recarregáveis, que são usados em viagens internacionais, até aqueles que os pais dão para os filhos como forma de mesada. Esse é um produto com alto grau de personalização, baixo custo, velocidade na entrega e segurança", aponta.

Fonte: Cross Content
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