PUBLICIDADE

S&P revisa para negativa perspectiva dos ratings do Brasil

"Brasil enfrenta circunstâncias políticas e econômicas desafiadoras”, anuncia comunicado

28 jul 2015 - 15h26
(atualizado às 15h28)
Compartilhar
Exibir comentários
Na avaliação da Standard & Poor's, desde março deste ano, quando houve a última análise, os riscos no país aumentaram
Na avaliação da Standard & Poor's, desde março deste ano, quando houve a última análise, os riscos no país aumentaram
Foto: BBCBrasil.com

A agência de classificação de risco Standard & Poor's informou nesta terça-feira (28) que manteve a nota de crédito em moeda estrangeira do Brasil no longo prazo em BBB-. No entanto, a agência revisou a perspectiva da nota para negativa. O país manteve o grau de investimento, ou seja, continua sendo considerado seguro para investidores.

No comunicado em que anunciou a revisão, a agência informa que houve “uma correção significativa de política durante o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff”, mas, mesmo assim, “o Brasil enfrenta circunstâncias políticas e econômicas desafiadoras”.

Siga o Terra Notícias no Twitter

A Standard & Poor's destaca que as investigações de corrupção, envolvendo políticos e empresas, estão impactando a perspectiva fiscal e econômica do país e colocando em risco a implementação efetiva das políticas de correção, particularmente no Congresso Nacional.

“Nós revisamos nossa perspectiva do Brasil para negativa para refletir o que nós acreditamos ser uma chance maior do que uma em três de que a correção de política irá, no futuro, enfrentar derrapagem, devido à dinâmica política fluida, e que o retorno para uma trajetória de crescimento mais firme levará mais tempo do que o esperado”, diz a agência de classificação de risco.

Na avaliação da Standard & Poor's, desde março deste ano, quando houve a última análise, os riscos no país aumentaram. Segundo a agência, no curto prazo, a diminuição da coesão política no Congresso é um risco material, com possibilidade de a correção da política se mostrar ineficaz. Segundo a agência, a coalização prejudicada na dinâmica entre o PT e o PMDB “havia diminuído sob a coordenação política do vice-presidente Michel Temer, mas reemergiu”.

As principais notícias da manhã no Brasil e no mundo (28/07):
Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade