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SP: aeroporto opera normalmente após protesto de funcionários da TAM

8 ago 2013 - 07h05
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A manifestação dos funcionários da empresa aérea TAM contra as demissões de cerca de 10% do quadro de funcionários da empresa foi dispensa por volta das 8h da manhã desta quinta-feira, de acordo com informações da Infraero. No final da madrugada de hoje, os manifestantes fecharam o acesso ao aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, em protesto contra o corte de 811 funcionários da empresa.

O grupo levou faixas e cartazes contra demissões e também fazia reivindicações para a categoria dos aeroportuários, como reajuste salarial, plano de carreira e fim das privatizações dos aeroportos. Três partidas foram canceladas entre 6h e 6h30 e outros sete voos das 32 partidas previstas foram atrasados até às 8h30, de acordo com informações da Infraero. No painel de avisos, os passageiros eram orientados a procurar as companhias aéreas para ficarem a par das situações dos próximos voos.De acordo com a Polícia Militar, o protesto seguia pacífico no início da manhã. A CET informou que o acesso ao aeroporto foi liberado por volta das 7h.

Procurada, por meio da assessoria de imprensa a TAM informou que em virtude de manifestações nesta manhã no aeroporto diversos voos foram cancelados ou partiram com atraso, o que causará impacto na malha aérea da companhia. 'A TAM lamenta os transtornos causados aos passageiros e ressalta que está isentando seus clientes das taxas de remarcação ou de reembolso de passagens que não puderem ser utilizadas por causa dessa situação."

Demissões voluntárias

A TAM informou que seus funcionários aprovaram na quarta-feira programa de demissão voluntária e licença não-remunerada acordado entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas para que a empresa possa demitir 811 empregados de seu quadro.

A aprovação ocorreu em assembleia realizada em São Paulo. A companhia aérea, que em 2012 concluiu o processo de fusão com a chilena LAN criando a Latam Airlines, reiterou que o ajuste está restrito à tripulação (comandantes, copilotos e comissários). O prazo para a adesão ao programa será de 8 a 16 de agosto.

O programa de licença não-remunerada estará aberto para tripulantes de todos os equipamentos e terá validade de 18 meses, prorrogáveis por outros 12. A TAM oferecerá benefícios por seis meses para o funcionário licenciado e seus familiares diretos, como plano de saúde e bilhetes aéreos iguais aos dos funcionários ativos.

Já o programa de demissão voluntária será oferecido para tripulantes de aeronaves da família Airbus 320, e também incluirá uma indenização adicional para os que aderirem ao programa, além de seis meses de plano de saúde e três passagens aéreas para o funcionário e seus familiares diretos.

A empresa anunciou ainda que assumirá os custos da revalidação da Certificação de Habilitação Técnica dos tripulantes, nos casos em que ela vencer nos três meses após o aceite do programa, e dará apoio à transição de carreira com consultoria especializada.

O grupo levou faixas e cartazes contra demissõese também fazia reivindicações para a categoria dos aeroportuários
O grupo levou faixas e cartazes contra demissõese também fazia reivindicações para a categoria dos aeroportuários
Foto: Fernando Borges/Terra
Fonte: Terra
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