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Setor elétrico segura 'queda maior' e Bovespa fecha a -0,10%

O Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,10%, a 51.760 pontos

26 fev 2015 - 18h15
(atualizado em 27/2/2015 às 08h40)
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<p>O avanço nos papéis de empresas elétricas foi atribuído à redução de posições vendidas com especulações sobre dados melhores de chuvas</p>
O avanço nos papéis de empresas elétricas foi atribuído à redução de posições vendidas com especulações sobre dados melhores de chuvas
Foto: Divulgação

A Bovespa fechou praticamente estável nesta quinta-feira, com o avanço das ações do setor elétrico ajudando a compensar o efeito negativo da queda dos papéis da Vale e de empresas do setor de educação.

O Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,10%, a 51.760 pontos. Na mínima, chegou a recuar 1,2%. O volume financeiro somou R$ 5,78 bilhões.

O avanço nos papéis de empresas elétricas foi atribuído à redução de posições vendidas com especulações sobre dados melhores de chuvas, o que tiraria pressão da parte de geração, enquanto novas tarifas aliviam as distribuidoras de energia.

De acordo com o chefe da mesa de renda variável de uma corretora avaliou que as companhias integradas, com geração, transmissão e distribuição, como Cemig e Eletrobras, tendem a mostrar um desempenho superior nesse cenário, em relação às distribuidoras puras.

O índice do setor elétrico subiu 2,53%.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) costuma informar entre quinta e sexta-feira a previsão de chuvas que devem chegar aos reservatórios das hidrelétricas do país.

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Vale e educação em queda

O tom negativo verificado em boa parte do pregão foi guiado pela queda de Vale, após prejuízo líquido de R$ 4,761 bilhões no quatro trimestre de 2014, com preços do minério de ferro despencando no exterior, perdas cambiais em derivativos e baixas contábeis.

"Quando uma companhia reporta os resultados de 2014 fazendo referência à geração de caixa de 2017 em diante, nós temos uma mensagem clara sobre quão desafiadores serão os próximos 24 meses, que já começaram a ser ilustrados no quarto trimestre de 2014", escreveu a clientes Ivano Westin, analista do Credit Suisse.

No fechamento, as preferenciais da mineradora acusaram queda de 3,87%.

Ações de educação também pesaram no Ibovespa, após três altas seguidas, principalmente Kroton, que fechou em baixa de 9,87%; e Estácio, que despencou 10,93%.

As ações da Petrobras ensaiaram uma recuperação na abertura, mas logo perderam fôlego diante da forte queda do petróleo no exterior. As preferenciais da estatal terminaram em baixa de 1,17%.

<p>Na mínima, chegou a recuar 1,2%. O volume financeiro somou R$ 5,78 bilhões.</p>
Na mínima, chegou a recuar 1,2%. O volume financeiro somou R$ 5,78 bilhões.
Foto: Getty Images
Outras ações

Outro destaque positivo foi BR Properties, que fechou em alta de 9,54% o Fundo de Investimento em Participações Bridge afirmar que pretende fazer oferta pública (OPA) para adquirir o controle da companhia de investimentos em imóveis comerciais.

A alta de 1,55% de Ultrapar também ajudou a anular as perdas do índice. A empresa reportou lucro líquido de R$ 371,8 milhões para o quarto trimestre, praticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2013, em balanço que trouxe previsão de investimeno quase 30% menor para este ano.

Também da safra de balanços, Ambev terminou estável, mesmo após anúncio de recompra de ações e alta na receita líquida do quarto trimestre acima de estimativas compiladas pela Reuters. O BTG Pactual avaliou que o resultado veio qualitativamente pior.

Fora do Ibovespa, a unit do BTG Pactual encerrou em queda de 0,55%, após lucro abaixo das estimativas, com o aumento das provisões para perdas com empréstimos.

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