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Política

Senado terá CPIs para investigar HSBC e máfia das próteses

O banco HSBC na Suíça ajudou clientes a esconder recursos que poderiam ser de origem ilícita

27 fev 2015 - 14h43
(atualizado às 14h44)
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<p>O requerimento para CPI teve 33 assinaturas de senadores, seis a mais que o mínimo necessário</p><p> </p>
O requerimento para CPI teve 33 assinaturas de senadores, seis a mais que o mínimo necessário
Foto: Getty Images

Dois requerimentos de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPIs) foram lidos nesta sexta-feira (27), no plenário do Senado. O primeiro vai investigar denúncias de sonegação fiscal e evasão de divisas envolvendo o banco HSBC, que ficou conhecido como Swiss Leaks, e o segundo vai investigar denúncias sobre a existência de uma máfia para comercialização de próteses e órteses no país.

O primeiro requerimento teve 33 assinaturas de senadores – seis a mais que o mínimo necessário. Segundo as denúncias que motivaram o pedido de CPI pelo senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), a filial do banco HSBC na Suíça ajudou clientes a esconder recursos que poderiam ser de origem ilícita, além de possibilitar práticas de sonegação fiscal. Entre os correntistas envolvidos no esquema estão 8,7 mil brasileiros – o que não quer dizer que todos tenham praticado irregularidades.

A maior parte dos senadores que assinaram o requerimento para criação dessa comissão é da base governista, mas há também assinaturas dos chamados independentes, como o PSB. Pelo requerimento, 11 titulares e seis suplentes vão integrar o grupo.

A outra CPI foi proposta pelo senador Magno Malta (PR-ES) e vai investigar denúncias de que existe uma máfia atuando no país para a prescrição e colocação de próteses e órteses sem necessidade por médicos. A CPI das próteses vai ser composta por sete senadores titulares e cinco suplentes.

A partir de agora, com base nas indicações que já podem ser feitas pelos partidos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) fará as designações dos integrantes. As CPIs terão prazo de 180 dias para apresentar o resultado dos trabalhos.

Diretor-geral do HSBC explica conta na Suíça:

Agência Brasil Agência Brasil
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