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Santander diminui taxas de juros de financiamentos de imóveis

10 ago 2012 - 08h29
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O Banco Santander anunciou nesta sexta-feira novas taxas de juros para financiamentos de imóveis, que chega a 8,8% ao ano acrescido da Taxa Referencial (TR) para mutuários do Sistema Financeiro da habitação (SFH), de acordo com o diretor executivo de Negócios Imobiliários do Banco Santander, José Roberto Machado. Segundo ele, o crédito imobiliário passou a crescer de forma mais expressiva nos últimos anos e principalmente no último ano, impactado pelas recentes quedas da taxa básica de juros (Selic). Por isso, o banco foi capaz de diminuir as taxas.

A tarifa de 8,8% só será válida para clientes que optarem por receber os salários pelo banco e que comprarem imóveis com valor inferior a R$ 500 mil. "O cenário atual, com a recente queda de juros, propiciou para o mercado brasileiro uma conjunção de fatores que ajudaram o setor de financiamento imobiliário e, por isso, o banco está melhorando as condições oferecidas para os clientes", diz.

Pra clientes com conta salário no banco que desejam comprar imóveis acima de R$ 500 mil, a taxa de juros será de 9,5% ao ano acrescida da TR. Oferta que passa a valer a partir dessa sexta-feira "Quando mais a gente conhece o cliente mais condições temos de oferecer melhores produtos", diz. A taxa máxima cobrada pelo banco será de 11% + TR, conforme o diretor. Para ter acesso ao financiamento, o cliente deve contratar também, por R$ 45 mensais, um pacote de serviços Van Gogh com orientação para financiamentos imobiliários e serviços como seguro e cartão de crédito por pelo menos seis meses.

Segundo Machado, o brasileiro vem mudando o perfil e o financiamento imobiliário ficou mais acessível. "Essa combinação de fatores, somada ao déficit habitacional, que ainda é bastante expressivo, fez com que o banco se voltasse para esse setor."

Conforme o diretor, a concessão de crédito do banco para pessoas físicas subiu 58% no 1º semestre de 2012 em relação ao 1º semestre de 2011, com alta de R$ 2, 7 bilhões, mas para pessoas jurídicas, em especial para financiamento a produção, os financiamentos diminuíram quase 13% no mesmo período, com queda de R$ 3,3 bilhões. Na somatória dos dois mercados de crédito imobiliário, a carteira do banco subiu cerca de 10%.

Fonte: Terra
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