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Salário mínimo deveria ser de R$ 3.740, aponta Dieese

11 abr 2016 - 14h35
(atualizado às 14h39)
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Cesta básica mais cara é a de Brasília , com custo de R$ 444,74
Cesta básica mais cara é a de Brasília , com custo de R$ 444,74
Foto: Flickr/Polycart / O Financista

O valor necessário para suprir as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas por um mês, considerando os itens determinados pela Constituição, deveria ser 4,25 vezes mais que o salário mínimo de R$ 880 em vigor em março. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo o texto da Constituição, o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O cálculo do Dieese foi feito com base na cesta básica mais cara observada em março, de Brasília, com custo de R$ 444,74. A segunda cesta básica mais cara foi observada em São Paulo (R$ 444,11), seguida por Florianópolis (R$ 441,06). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 325,98), Maceió (R$ 342,55) e Rio Branco (R$ 342,66)

Em média, o trabalhador brasileiro precisou trabalhar 96 horas e 24 minutos para adquirir os produtos da cesta básica.

Veja abaixo as dez cidades com a cesta básica mais cara em março, a parcela do salário mínimo comprometida com o gasto, o tempo de trabalho necessário para comprar os itens e a variação de preço no primeiro trimestre do ano: 

Cidade Valor da cesta Parcela do salário mínimo Tempo de trabalho Variação no ano
Brasília R$ 444,74 54,93% 111h11m 11,56%
São Paulo R$ 444,11 54,86% 111h02m 6,21%
Florianópolis R$ 441,06 54,48% 110h16m 4,01%
Rio de Janeiro R$ 440,79 54,45% 110h12m 10,78%
Porto Alegre R$ 420,90 51,99% 105h14m -0,82%
 Vitória R$ 418,18 51,65% 104h33m 7,50% 
 Belém R$ 413,87 51,12% 103h28m  17,60%
Belo Horizonte  R$ 408,84 50,50% 102h13m  10,35%
 Cuiabá R$ 407,72  50,36% 101h56m  4,31%
 Curitiba R$ 400,78 49,50%  100h12m  2,30%
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