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Saiba como lidar com as armadilhas do consumo

Com a Black Friday, o jornalista Danylo Martins explica como controlar as finanças pessoais.

26 nov 2015 - 15h41
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Num papo muito proveitoso com a economista Adriana Rodopoulos, tive a oportunidade de entender as principais armadilhas do consumo. E nesse primeiro artigo, vou dar dicas interessantes para quem deseja se “esbanjar” nesses dias de Black Friday e gastar muito dinheiro. Fique atento para não cair na cilada.

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Foto: Vivo Mais Saudável

Essas armadilhas são, segundo ela explica, “mecanismos mentais rápidos, automáticos e, muitas vezes, inconscientes que nos levam a tomar decisões inadequadas”. Sem nos darmos conta, fazemos escolhas por vezes precipitadas. A boa notícia é que podemos conhecer esses atalhos mentais e tentar, de alguma forma, fugir deles. Veja os principais:

Comportamento de manada

Esse é o tradicional Maria vai com as outras, no português claro. Adriana explica: temos uma tendência quase inconsciente de seguirmos com o bando e a justificativa pseudorracional para esse comportamento é que se a maioria está fazendo é porque deve ser bom e seguro.

Estar fora do grupo provoca um sentimento de dor, de exclusão, afinal, nos desenvolvemos como somos seres essencialmente sociais. Legal é que dá para perceber alguns gatilhos que “ativam” esse comportamento. Por exemplo: mensagens como “entre os mais vendidos” ou “quem comprou X, também comprou Y” são comuns e podem puxá-lo ao consumo sem que você perceba.

Status quo ou Inércia

Tendência muito forte de manter as coisas como estão, mesmo sabendo que aquilo deixou de ser o melhor para nós. O comodismo ou a preguiça faz com que deixemos tudo igual. Por exemplo, assinatura de serviços, ou TV a cabo. Não importa se o pacote tem 500 canais e assistimos só aos da TV aberta. Geralmente, não mudamos de plano, dá trabalho. Mudar exige esforço.

Contas mentais

“A maioria de nós é incapaz de manter uma contabilidade mental apurada”, diz Adriana. Esta limitação faz com que muitos de nós acabemos por comprometer boa parte de nossa renda com parcelamentos, comprometendo a renda. Não se pode fazer olhar só para o valor da parcela.

Escolhas Intertemporais

São escolhas onde o tempo desempenha um papel determinante no processo de tomada de decisão. Por exemplo, temos dificuldade em adiar recompensas ou prêmios. Somos imediatistas.

“A maioria acaba tomando suas decisões de consumo segundo a dinâmica: recompensa agora, sacrifício depois. É aquela história do compre agora e comece a pagar daqui a X meses”, diz Adriana.

Por isso, muito cuidado! Agora que você conhece algumas armadilhas, tente recusar as sugestões rápidas que sua mente dá. Avalie a real necessidade de comprar determinados produtos ou serviços.

E você, se planeja antes de consumir? Deixe seu comentário.

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