PUBLICIDADE

Previdência privada: Veja quando vale a pena investir

Entenda como funciona a previdência privada e para quem ela é indicada. Saiba quando e como recorrer ao serviço.

12 nov 2015 - 15h43
Compartilhar
Exibir comentários

Reservar dinheiro para o futuro deve ser uma preocupação de todos e, quanto mais cedo começar, melhor. Depender apenas da pelo INSS pode não ser uma boa ideia, pois nem sempre o valor corresponde ao que era recebido quando a pessoa trabalhava. Por isso, uma boa opção para garantir um amanhã mais seguro é a previdência privada.

Existem diferentes tipos de planos, que são indicados de acordo com os objetivos e as condições de cada pessoa. Antes de escolher, porém, é bom ficar atento às características de cada um deles e avaliar o melhor para você.

Renda complementar ajuda a garantir um futuro mais tranquilo.
Renda complementar ajuda a garantir um futuro mais tranquilo.
Foto: iStock/Getty Images / Vivo Mais Saudável

Como funciona a previdência privada

A previdência privada é uma espécie de aposentadoria que não está ligada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sendo complementar à previdência pública. Esse serviço é autorizado e fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do Governo Federal.

O consultor financeiro Erasmo Vieira recomenda a ferramenta para quem quer fazer uma para a aposentadoria. “Muito cuidado em ficar dependente somente do INSS no futuro. Ele não está bom e ainda haverá mudanças, portanto é melhor fazer uma previdência privada para garantir uma renda no futuro”, explica.

Nos planos desse tipo de previdência, é possível escolher o valor da contribuição e a periodicidade em que ela será feita. O montante que será recebido quando o beneficiário começar a fazer uso desse dinheiro será proporcional ao contribuído.

Existem dois tipos de planos, o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O primeiro é recomendado para pessoas com renda mais alta, pois o valor pago ao plano pode ser abatido no Imposto de Renda, desde que represente até 12% da renda bruta anual. Porém, quando o dinheiro é sacado, o imposto pago é referente ao total que havia no fundo.

Já a segunda opção não pode ser abatida no Imposto de Renda. Porém, quando há saque, o imposto cobrado é referente apenas ao que o dinheiro investido rendeu. Esse plano é indicado para pessoas com renda menor e que, por isso, declaram imposto nos formulários simplificados ou então são isentas.

As entidades que estão habilitadas a realizar planos de previdência privada devem ser credenciadas ao Susep. No é possível conferir quais são essas organizações, assim você pode adquirir um plano com segurança.

Saiba escolher um bom plano

Qualquer pessoa pode iniciar um plano de previdência privada, não havendo idade mínima nem necessidade de comprovação de renda. Segundo Vieira, a ferramenta é importante pois todos devem se precaver para não passar necessidade e ter uma aposentadoria tranquila e confortável.

O consultor ainda indica o melhor tipo de plano para cada pessoa. “Quem recebe salário e tem IR retido no contracheque pode fazer uma Plano de Previdência PGBL. Quem é profissional liberal pode fazer um plano VGBL”, completa.

No momento em que é escolhido um plano, é importante também estar atento à forma de cobrança de impostos, existindo duas formas de tributação. Uma é a tabela regressiva, que favorece o resgate do dinheiro de uma só vez. A outra forma é a tabela de impostos progressiva, indicada para quem quer receber a quantia investida em forma de parcelas mensais.

Vieira ainda alerta para os riscos atrelados ao negócio, destacando o tipo de plano escolhido (conservador ou agressivo) e também a administradora que vai cuidar do dinheiro.

Para evitar qualquer contratempo e escolher o melhor para você, o consultor indica: “busque um bom administrador que tenha referência no mercado e principalmente que cobre uma taxa de administração perto de 1%. Ela afeta o rendimento de sua aplicação”.

Vivo Mais Saudável Vivo Mais Saudável, informação que faz bem.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade