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Prévia do PIB aponta alta de 0,36% na economia em fevereiro

Resultado do IBC-Br é o melhor desde julho de 2014

15 abr 2015 - 09h58
(atualizado em 16/4/2015 às 10h15)
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<p>Sinalizador do PIB, IBC-Br teve alta de 0,36% em fevereiro</p>
Sinalizador do PIB, IBC-Br teve alta de 0,36% em fevereiro
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A atividade econômica brasileira reverteu o recuo de janeiro para uma alta mensal de 0,36% em fevereiro, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, em um resultado inesperado e o mais forte desde meados do ano passado.

A alta de fevereiro do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do BC - considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) - interrompe dois resultados negativos seguidos do indicador.

Também é a melhor leitura desde julho de 2014, quando o IBC-Br teve alta de 1,48%, sempre em dados dessazonalizados.

Em janeiro, o indicador havia caído 0,11% sobre o mês anterior, também em dados dessazonalizados.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de queda de 0,20% em fevereiro na comparação mensal, de acordo com a mediana das projeções de analistas consultados.

No ano o IBC-Br acumula queda de 1,10%. Na comparação com fevereiro de 2014, o índice caiu 0,86%, e em 12 meses recuou 0,60%.

Em 2014, a economia brasileira conseguiu apenas o crescimento mínimo de 0,1%, registrando o pior desempenho para os investimentos em 15 anos e com queda na produção interna e na importação de bens de capital.

O desempenho este ano, entretanto, deve ser ainda pior. Analistas dão como certo que o PIB vai encolher, com os especialistas consultados na pesquisa Focus do próprio BC projetando contração de 1,01%.

Em fevereiro, a produção industrial mostrou perda generalizada entre as categorias e recuou 0,9%, anulando o ganho visto em janeiro.

Já o varejo, outrora destaque da economia, contrariou as expectativas em fevereiro e as vendas caíram 0,1% sobre o mês anterior, registrando na comparação anual a maior queda em mais de uma década, de 3,1%.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.

'Teremos que racionalizar nossas despesas', afirma Dilma:

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