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Panorama: investidor aguarda Copom em dia negativo no exterior

19 out 2011 - 18h39
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<br/>A expectativa pela decisão de política monetária no Brasil ocupava as atenções de investidores na noite desta quarta-feira, dia em que as bolsas de valores em Nova York e São Paulo fecharam em queda por preocupações com a economia americana.<br /><br /><br />A maioria dos economistas consultados em pesquisa da <I>Reuters</I> prevê que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduzirá a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto porcentual, para 11,5% ao ano. Mas há instituições que estimam um corte mais forte. <br /><br /><br />Ainda assim, o movimento da curva futura de juros nesta sessão apontava para uma redução naquela magnitude. Dois elementos devem estar no radar: o texto do comunicado e o placar da decisão. O comunicado da decisão do final de agosto, quando a Selic foi cortada em 0,5 ponto, foi atipicamente extenso, enquanto a votação se mostrou dividida.<br /><br /><br />Os demais mercados brasileiros acompanharam principalmente o cenário externo, com investidores otimistas em boa parte da sessão, mas sucumbindo ao final à avaliação negativa do Federal Reserve (banco central americano, FED) sobre a economia americana.<br /><br /><br />Em seu Livro Bege, sumário das condições econômicas dos EUA, o FED afirmou que as perspectivas econômicas para os EUA pareceram esfriar em setembro, apesar de a atividade ter crescido ligeiramente naquele mês. <br /><br /><br />O dólar fechou em alta de quase 1% frente ao real, enquanto o Ibovespa terminou no vermelho, embora com uma queda menor que a de seus pares nova-iorquinos. Mais cedo, as bolsas subiram, ainda no embalo da notícia da véspera de que Alemanha e França teriam chegado a um acordo para aumentar o fundo de resgate da zona do euro. Berlim, no entanto, negou que o fundo de socorro poderá ser elevado além dos 440 bilhões de euros já aprovados, o que alimentou mais dúvidas sobre uma resolução breve para a crise que afeta a região. <br /><br /><br />De volta ao Brasil, o BC informou que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 3,403 bilhões em outubro até o dia 14, número um pouco abaixo do registrado nos primeiros cinco dias do mês, devido a uma leve saída de recursos na semana passada. <br /><br /><br />Na quinta-feira, além da repercussão da decisão do Copom, investidores analisarão dois índices de inflação: a leitura de outubro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) - considerado uma espécie de prévia da inflação oficial - e a segunda prévia deste mês do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M).<br /><br /><br />Nos EUA, vale citar os números semanais de auxílio-desemprego, bem como o índice de indicadores antecedentes de setembro. Na zona do euro, destaque para a leitura de outubro do índice de confiança do consumidor.<br />

Fonte: Invertia Invertia
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