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País precisa de novas medidas para crescer, diz Levy

Ministro da Fazenda defendeu o ajuste fiscal em audiência no Senado dizendo que efeitos de medidas anteriores já se esgotaram

31 mar 2015 - 14h33
(atualizado às 15h44)
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<p>Ministro da Fazenda, Joaquim Levy</p>
Ministro da Fazenda, Joaquim Levy
Foto: Nacho Doce / Reuters

Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicas (CAE) do Senado Federal, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o motivo que levou o governo a fazer o ajuste econômico foi reverter a deterioração das contas fiscais e externas do País. Levy acrescentou que medidas para melhorar as contas fiscais e do setor externo são importantes para criar condições de segurança e competitividade para a economia brasileira.

"Há [entre os agentes econômicos] grande confiança na força de adaptação da economia brasileira. Temos que focar [nossos objetivos] com o mínimo de custos e o máxima presteza. Ficar parado é ficar para atrás. Queremos garantir ainda os ganhos sociais e fortalecer a nova classe média”, disse. Para chegar a essa meta, segundo ele, é necessário aproveitar as vantagens e os talentes existentes no País. No processo de aperfeiçoamento da economia, conforme acrescentou, existem riscos. "Não podemos cometer equívocos", disse.

Joaquim Levy destacou hoje durante a audiência, que o ajuste fiscal foi necessário por que os efeitos das medidas adotadas anteriormente estavam se esgotando.

Segundo ele, é preciso, a partir de agora, adotar medidas novas para levar o País ao crescimento. Uma delas, explicou, está relacionada com as renúncias fiscais . “Não há sentido (em prosseguir com as renúncias]. A motivação delas original desapareceu. No caso da [desoneração da] folha de pagamento, o que era um gasto de R$ 21,9 bilhões pode impactar, na Previdência, em algo próximo a R$ 25 bilhões em 2015”, disse.

O ministro também explicou que é preciso adotar medidas que não impactem na expansão da dívida pública, incluindo a posse de títulos na mão de estrangeiros.

Dilma diz que recuperação da economia começará no fim do ano:

Agência Brasil Agência Brasil
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