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Pessoa Fisica

Colômbia é a 6ª economia que mais protege seus investidores

27 set 2013 - 07h38
(atualizado em 3/10/2013 às 10h07)
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De acordo com o Banco Mundial (BM), a Colômbia é um dos países que mais protegem seus investidores. Em uma escala de zero a 10, a nota do país no índice de proteção aos investidores do BM a nota colombiana é 8,3, e o país ocupa a sexta posição do ranking de 185 países, empatado com os Estados Unidos (EUA). Os dados são do relatório Doing Business 2013 - Colômbia, a mais recente análise produzida pelo BM acerca do país.

E a proteção dos investimentos tem rendido bons resultados ao país. De acordo com o World Investment Report 2013 (em português, Relatório de investimentos globais 2013), publicação anual da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), a Colômbia avançou dez posições de 2011 para 2012 no ranking dos países que mais receberam investimento estrangeiro direto. No período, o país passou da 28ª posição para a 18ª, registrando um fluxo de US$ 16 bilhões.

PIB em ascensão

Além dos investimentos estrangeiros, o setor produtivo colombiano também tem alcançado resultados positivos. No último dia 19, a agência estatística oficial do país anunciou crescimento de 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, superando as expectativas do governo, que esperava um crescimento de 3,3% em relação ao ano passado. O resultado do segundo trimestre também foi superior ao dos três primeiros meses de 2013, em que o PIB teve alta de 2,7%.

Na análise por setores, se destacou o agrícola, que apresentou avanço de 7,6%, além da indústria, com alta de 6,4%. No entanto, a maior subida foi a dos estabelecimentos financeiros, que avançaram 18,7%. Para o governo colombiano, os bons resultados da economia são um sinal de que o estímulo monetário praticado pelo Banco Central do país, através da redução nas taxas de juros (que tem estado em 3,25%), está dando certo.

Títulos

Também no último dia 19, a Colômbia emitiu títulos em dólares com vencimento em 2024, com os quais captou US$ 1,6 bilhão. Os papéis vendidos oferecem rendimento de 142 pontos-base maior do que os papéis do Tesouro Americano - o segundo mais baixo da história. A ação foi motivada pelo anúncio do Federal Reserve (Fed) de manter a política monetária de incentivo à economia, com a emissão mensal de US$ 85 bilhões para compra de papéis do Tesouro e de papéis lastreados em hipotecas imobiliárias.

De acordo com o Ministro das Finanças da Colômbia, Mauricio Cárdenas, a ação para entrada de recursos no país nada tem a ver com pressão de alta sobre a moeda local, o peso colombiano. Segundo Cárdenas, “os recursos serão usados essencialmente para pagar as obrigações no exterior, não apenas a parte de dívida, juros e capital, mas também a maior parte dos pagamentos do Estado do setor de defesa, que se faz em dólares”. Atualmente US$ 1 equivale a 1.886,80 pesos colombianos.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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