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Turismo de brasileiros na Jordânia cresce 24,6%

19 set 2013 - 07h35
(atualizado às 07h35)
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No primeiro semestre de 2013, os jordanianos disseram "Ahlan wa Sahlan!" ("bem-vindo" em árabe) para 5.797 turistas brasileiros, 24,6% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. O investimento em infraestrutura, a fácil entrada no país e a imagem exótica e segura que a Jordânia oferece em meio a seus países vizinhos no Oriente Médio - Síria, Israel, Iraque e Arábia Saudita - vêm atraindo turistas. Nas Américas, o Brasil é o país que mais levou gente ao território, na frente do México, com crescimento de 10% no número de visitantes, e da Argentina, com 4,6%. Apesar da paridade do dinar jordaniano com o dólar, que segue em alta, a tendência é o turismo do país conquistar cada vez mais brasileiros.

De acordo com o Jordan Tourism Board, órgão oficial do turismo na Jordânia, a quantidade de viajantes vindos dos Estados Unidos e do Canadá caiu 10,5% e 13,6%, respectivamente. Já a visita de latinos à Jordânia tende a crescer pelo incentivo do governo jordaniano às operadoras de turismo brasileiras. Segundo o diretor regional de marketing do Jordan Tourism Board, Ahmad Al-Hadid, 39% das operadoras de turismo no Brasil organizam viagens para o país, que atualmente recebe principalmente brasileiros católicos em busca de cultura religiosa. O projeto do órgão de turismo jordaniano é diversificar a imagem da Jordânia turística, como um país que oferece hotéis de luxo, atrações de aventura e gastronomia rica.

Entre os principais atrativos do país, que nos últimos anos tem vivido em situação política pacífica e com estabilidade econômica, estão a antiga cidade de Petra - esculpida em rocha -, os resortes à beira do Mar Vermelho e do Mar Morto - lago de alga salgada onde é possível boiar -, o deserto de muitas cores Wadi Rum e a capital, Amã. A professora de relações internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado Fernanda Magnotta, que recentemente voltou de uma viagem à Jordânia com alunos, ressalta que o país é conhecido como "a Suíça do Oriente Médio". "A Jordânia mantém relações neutras com os vizinhos, em uma região que, em geral, as pessoas massificam como conflituosa permanentemente. Os turistas associam outros países à guerra, mas não a Jordânia", explica.

Visto e moeda

Outro aspecto que atrai turistas é a facilidade para entrar no país árabe. O visto para brasileiros custa US$ 30 e pode ser tirado facilmente na chegada ao país, no Aeroporto Internacional Rainha Alia, próximo à capital.

Apesar das desigualdades sociais, a economia estável do país também chama turistas. Diferentemente de seus vizinhos, a Jordânia não tem petróleo e sua economia é baseada no setor de serviços, na produção de gás natural e no turismo, considerado o barril de petróleo do país. Sua moeda, o dinar jordaniano, tem paridade com o dólar: um dinar da Jordânia vale US$ 1,41, segundo o Banco Central. Em relação ao real, a moeda está valorizada: um dinar jordaniano equivale a R$ 3,21. Os preços no país, em geral, equivalem aos preços dos Estados Unidos, tanto em hospedagem como em alimentação e transporte.

Principais locais turísticos, como hotéis e restaurantes, facilmente aceitam o dólar, mas é recomendável que turistas tenham em mãos o dinar jordaniano. Apesar de casas de câmbio brasileiras venderem a moeda por encomenda, é melhor levar dólares e trocar pela moeda local em estabelecimentos na Jordânia.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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