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Promoções-relâmpago de passagem aérea barateiam ida aos EUA

30 jul 2013 - 07h13
(atualizado às 07h13)
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Passagens aéreas de ida e volta para Miami, partindo de Guarulhos, podem sair por US$ 400. E até menos. O preço, consideravelmente mais baixo que os normalmente praticados, que costumam custar o dobro ou mais, é encontrado em sites que comparam tarifas de diferentes companhias. São as promoções-relâmpago, ofertas que duram pouco tempo e só conseguem ser aproveitadas pelos mais atentos.

Nova York, um dos destinos preferidos dos brasileiros nos EUA, também conta com voos promocionais
Nova York, um dos destinos preferidos dos brasileiros nos EUA, também conta com voos promocionais
Foto: Luciano Mortula, Shutterstock

Apesar de serem vistas com facilidade nos principais portais de pesquisa de passagens, as ofertas repentinas, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), Leonel Rossi Júnior, são, acima de tudo, jogadas de marketing. “Nem sempre é fácil conseguir, é necessário um pouco de paciência, atenção e sorte. Para o grande público como um todo é algo complicado de obter. No fundo, é mais para efeito publicitário do que qualquer outra coisa”, acredita, ressaltando ainda que ele próprio já tentou comprar este tipo de bilhete, mas não foi bem-sucedido.

Para Leonel, a oferta de voos a um custo mais baixo está relacionada a uma estagnação no mercado. “As companhias aéreas se programaram para uma expansão da demanda na época das férias escolares no Brasil, porém isso não se concretizou. Assim, obedecendo à lei da oferta e da procura, eles reduzem os preços”, explica Leonel.

Tradicionalmente, agosto é um mês de poucas viagens, o que também contribui para a ocorrência do fenômeno. No entanto, para aqueles que têm disponibilidade, é uma época de preços reduzidos. “Algumas pessoas, em função dos filhos, só podem viajar nas férias escolares. Para outras, esse período é uma alternativa em que o custo é menor, os voos estão mais vazios e alguns pontos turísticos têm menos movimento”, esclarece o vice-presidente.

Mas nem todos os destinos nos Estados Unidos estão lá muito calmos. O motivo é o recesso das instituições de ensino do país. Neste cenário, nem todos os roteiros são altamente recomendáveis. “Parques de diversões da Flórida tendem a estar muito cheios. Recomendo roteiros que passem por Nova York, por Washington ou pela Califórnia como um todo”, indica.

“E ainda existem outras opções. Por aqui, se começou a perceber há pouco que os Estados Unidos não são apenas Miami, Orlando e Nova York”, afirma. Apenas no ano passado, mais de 1,5 milhão de brasileiros viajaram até a economia mais poderosa do mundo.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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