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Peru é referência no turismo e bom para investir

17 set 2013 - 07h36
(atualizado às 07h36)
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Cenário da atual novela das nove na TV Globo, o Peru está mais próximo dos brasileiros. E a procura por pacotes turísticos para o país vizinho vem crescendo no Brasil. O Peru tem um histórico de boa infraestrutura turística, e não faltam lugares para conhecer por lá, já que o país é berço de civilizações antigas, como os incas. É um país basicamente agrícola e exporta principalmente para a China e Estados Unidos. Além de ter acordo com o Mercosul, também é membro da Aliança do Pacífico, bloco comercial latino-americano, ao lado de Colômbia, Chile e México. O bloco incentiva a integração comercial com a Ásia, diminuindo a dependência do comércio com os Estados Unidos.

Para o professor de relações internacionais da ESPM de São Paulo Mario Facchi, a economia desaqueceu com a crise internacional, pois a exportação diminuiu. “A China está vendendo o algodão, por exemplo, com um preço mais competitivo que o Peru. Mesmo com a valorização do dólar, o comércio peruano teve um ganho de 10,07%, o que não é muito”, explica. O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera o Peru um país excelente para investimentos. “O mercado peruano é o terceiro maior da América Latina em investimento estrangeiro, pois não tem problemas burocráticos e possui um comércio aberto. É fácil investir e lucrar no Peru”, diz.

A moeda peruana, o novo sol, como todas as emergentes, também está desvalorizada em relação ao dólar americano: US$ 1 vale 2,79 novos sóis; já R$ 1 vale 1,22 novos sóis (cotação de 10 de setembro do Banco Central). Segundo o professor de relações internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Luiz Faria, apesar do impacto que causou a crise internacional, atualmente a economia peruana segue o crescimento da América Latina. “O Peru teve uma ótima melhora social na primeira metade do século 21, onde a pobreza e a desigualdade tiveram uma das mais expressivas diminuições entre os sul-americanos”, completa. Porém, a pobreza continua sendo um problema no país, que tem uma das populações mais pobres do continente. “O mercado interno peruano é pequeno, sua economia depende muito do exterior, atraindo investimento em produtos básicos e no turismo, mas não em indústrias, o que diminui a taxa de empregos”, explica Faria.

Hotéis de luxo

O turismo é a segunda principal fonte da economia peruana, e é conhecido por sua sólida infraestrutura e hotéis de luxo que crescem muito nos últimos anos. Em 2003, a quantidade de turistas no Peru foi de 1 milhão de pessoas, enquanto em 2012, o número subiu para mais de 2,8 milhões. Os hotéis peruanos e a culinária local têm uma tradição em qualidade, além de oferecerem boa logística para os turistas em relação às principais atrações. “Lima, por exemplo, tem um bairro criado apenas para o turismo, com restaurantes, hotéis e lojas de qualidade. É um destino acessível e atraente para o brasileiro”, indica Fraga.

Para os brasileiros que estão querendo se aventurar pelos destinos históricos do Peru, o diretor comercial da operadora de turismo Canadá Turismo, Fabiano Camargo, indica pacotes turísticos que incluam a capital, Lima, e o Vale Sagrado, onde ficam os dois destinos históricos mais procurados: a famosa cidade inca de Machu Picchu e Cuzco, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1983. O ideal para aproveitar bem os passeios é passar cerca de cinco noites no país. Os custos vão de $ 1.600 a $2.100, caso o turista queira incluir passeios mais aventureiros. A melhor época para visitar o Peru é no final de março até outubro. A cotação dos pacotes é feita em dólar, mas no país é preciso trocar o dinheiro para o novo sol, o que pode ser feito nos aeroportos.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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