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Palestina e Israel facilitam trânsito para turistas

25 set 2013 - 07h33
(atualizado em 3/10/2013 às 10h12)
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O berço da civilização e das três grandes religiões monoteístas está investindo no turista brasileiro por meio de diálogos constantes entre operadoras de turismo palestinas com agências de viagem brasileiras. As discordâncias políticas que afetam a região fazem do turismo a única indústria da qual a Palestina depende, e tanto representantes israelenses quanto palestinos têm interesse em atrair gente do mundo inteiro para suas riquezas históricas.

Mesmo que os territórios palestinos ocupem apenas Jerusalém Oriental, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, em Israel, quem visita a Palestina não deixa de passar pelos arredores da região em Israel. Para cruzar as zonas de divisa, os turistas precisam passar por uma checagem de segurança feita por militares israelenses, chamadas de check points. Em geral, os limites estão abertos para turistas, mas não há garantia de que a passagem será liberada. Segundo o representante da Net Tour e superintendente do Instituto Jerusalém no Brasil Ali El-Khatib, as operadoras de turismo palestinas têm trabalhado com o Ministério de Turismo de Israel para facilitar este serviço.

De acordo com operadoras de turismo, pacotes básicos ao território palestino costumam incluir atrativos como Belém, Jericó - cidade mais antiga do mundo -, Jerusalém oriental - parte ocupada por árabes - e Hebron - dividida entre judeus e árabes -. Nos arredores da região, mar da Galileia, Jerusalém ocidental, Mar Morto, Haifa, Nazaré, Tel Aviv e deserto da Judeia também conquistam turistas. Por sua situação política, a Faixa de Gaza, governada pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas, em geral não é contemplada nas viagens. 

Preços

Um pacote econômico básico para sete noites, com hospedagem quatro estrelas, café da manhã, ônibus e guia local, sem incluir o preço das passagens aéras, custa em torno de US$ 1.000 por pessoa. Passagens de ida e volta ao aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, estão orçadas ao redor de US$ 1.500 por passageiro, partindo de São Paulo, mas operadoras de turismo podem conseguir preços mais acessíveis. 

Agências especializadas também organizam pacotes voltados ao turismo religioso e à peregrinação, que representam a maior parte do turismo na região. Tais pacotes custam em torno de US$ 1.200 por pessoa e incluem cidades como Nazaré - terra da anunciação - e Tabgha - onde teria acontecido o milagre da multiplicação dos peixes e dos pães. 

Atualmente, a moeda utilizada em todo lugar em Israel, mesmo nos territórios palestinos, é o shekel, a moeda oficial israelense. De acordo com a cotação do Banco Central, R$ 1 vale 1,55 shekel. Brasileiros que fazem turismo na região devem levar seu dinheiro em dólar e trocar pela moeda local em casas de câmbio de lá. Atualmente, US$ 1 equivale a 3,55 shekalim (o plural de shekel). No Brasil, é possível encomendar a moeda israelense em algumas instituições, mas as taxas de câmbio são menores no Oriente Médio. Nos principais pontos turísticos, o dólar também é aceito facilmente. 

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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