Pagar em moeda local é vantagem no Leste Europeu

Viajar para países do leste da Europa pode deixar turistas em dúvida na hora de decidir qual moeda levar: a local ou moedas internacionais como o dólar americano e o euro? Na região do Leste Europeu, existem muitos países onde o euro não é a moeda oficial, mas seus estabelecimentos como lojas e restaurantes acabam aceitando moedas fortes por estarem geograficamente próximos da zona do euro da União Europeia.

Para viajar para países como a Turquia, que tem como moeda oficial a nova lira turca, a Hungria, que utiliza o Florim Húngaro, ou a Bulgária, onde a moeda oficial se chama Lev Búlgaro, o turista brasileiro não consegue comprar as moedas locais no Brasil, precisando levar dólar ou euro para trocar quando estiver no destino. O diretor comercial da Advirtur, Clóvis Costa, indica que a melhor maneira é levar dólar e depois trocar para a moeda local conforme a necessidade, tentando evitar a sobra em moedas, que não podem ser trocadas como as notas.

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Na Turquia, por exemplo, com R$ 1.000 é possível comprar US$ 462, que valem 912 liras turcas. Se o turista preferir levar euros, a mesma quantia em reais resultaria em 910 liras turcas. Muitas agências oferecem serviços em cartão pré-pagos que convertem o valor para a moeda local automaticamente na hora da compra, mas aconselham que o viajante carregue consigo dinheiro local em espécie, para utilizar em serviços públicos de transporte como metrôs e ônibus ou mesmo quando precisar utilizar táxis, que geralmente não aceitam pagamentos na moeda internacional.

Já para o gerente da Dourada Corretora de Câmbio, Ricardo Formighieri, a dica é converter um montante maior de dinheiro na chegada, em um estabelecimento de confiança, como bancos e aeroportos, pois são locais onde o câmbio é mais favorável e há maior possibilidade de negociação cambial, evitando também que o turista tenha de trocar a moeda diversas vezes durante a viagem.

Caso o viajante queira evitar ter de trocar seu dinheiro diversas vezes, pode pagar mais caro pela comodidade. Se pagar em euros, por um lado, sai ganhando por não comprar diferentes moedas duas vezes - trocando real por euro e depois pela moeda local. Por outro lado, fica sujeito à cotação de estabelecimentos locais, que varia de um local para o outro e costuma não ser a mais barata.