PUBLICIDADE

Para sua viagem

Euro é aceito, mas recomendação é levar dólares às Malvinas

18 set 2013 - 07h37
(atualizado às 07h37)
Compartilhar
Exibir comentários

O Brasil recebeu, em agosto, uma missão do Parlamento das Ilhas Malvinas, ou Falkland, como são denominadas pelos ingleses. As ilhas são historicamente motivo de discussões diplomáticas entre nossos vizinhos argentinos e a Inglaterra, que possui o controle administrativo do território, ainda que o mesmo esteja localizado próximo à costa sul-americana. A missão chega ao Brasil num momento no qual a Argentina intensifica sua campanha para retomar o território.

Discussões diplomáticas à parte, as ilhas possuem também suas atrações turísticas. No local vivem cerca de 3 mil pessoas, reunidas em imensa maioria na capital, Port Stanley. Localizado no Atlântico Sul, o território britânico possui, mesmo com a pequena população, sua própria moeda: a libra malvinense, que equivale à libra britânica, sendo assim uma das moedas mais fortes do mundo. Instituída em 1833, após a proclamação de soberania britânica, emitida pelo Reino Unido, seu valor, de acordo com as taxas cambiais do Banco Central do Brasil (cotação de 2 de setembro), está em R$ 3,68 para uma unidade da moeda.

Nas ilhas, pode-se trocar dólar, euro e libra britânica, ainda que o procedimento mais recomendado pelos agentes de viagem seja levar dólares e cambiar por lá. A recomendação é no sentido de não se perder dinheiro caso não sejam gastas todas as libras malvinenses durante a estada. Libras britânicas são, normalmente, aceitas sem restrições.

Acesso

Há duas maneiras mais comuns de se chegar ao território. Uma delas são voos que saem de Santiago do Chile aos sábados, retornando também sempre aos sábados. O valor da passagem de ida e volta, desde o Rio de Janeiro, fica em torno de US$ 1.500, segundo Caius Costa, diretor da Know How Viagens e Turismo. Há também pacotes incluindo passagens, parte turística, hospedagem, alimentação e transporte interno, realizado muitas vezes por meio de pequenos aviões, com valores na média de US$ 3.500. É possível variar entre os tipos de roteiro a se realizar: no turismo ambiental, é muito comum a observação das espécies marinhas, como os pinguins e aves típicas da região; já pelo lado histórico, ainda há ruínas e locais importantes onde ocorreram confrontos da guerra. Ocorre também, nas ilhas, a Maratona de Stanley, considerada a mais austral do mundo: em 2013, aconteceu em março.

Outra maneira de conhecer as ilhas é por meio de cruzeiros que navegam pelo Atlântico Sul, dentre cujas paradas está Port Stanley. A gerente do departamento de lazer da VTC Viagens, Rosângela da Silva, informa que os valores giram entre US$ 1.784 mais gorjetas, contornando o continente a partir de Santiago do Chile e chegando a Buenos Aires, com direito a catorze noites, e US$ 13,710, tomando um voo desde Santiago até as Malvinas, onde um cruzeiro de 16 noites segue em direção a Ushuaia, na Argentina. 

Não há exigência de visto para brasileiros, mas existe uma ressalva importante para os turistas em geral: para entrar no território, é obrigatório apresentar um seguro de vida com cobertura mínima de 30 mil euros, padrão da comunidade europeia.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade