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Para sua viagem

Conhecer os picos do mundo custa cerca de R$ 10 mil

16 jan 2014 - 07h15
(atualizado às 16h29)
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Para os que sonham em conhecer os lugares com as maiores altitudes do planeta, existem passeios inesquecíveis e disponíveis para quem está disposto a pagar valores proporcionalmente altos. Os pacotes e as escaladas duram, em média, de 10 a 20 dias, dependendo da altitude e do tipo de programa que o turista prefere e os valores chegam a cerca de R$ 10 mil.

Para o diretor da agência de turismo, Raidho Roberto Nedelciu, o trekking - ou popularmente conhecido como escalada - do Monte Kilimanjaro, localizado na Tanzânia, é relativamente curto, pois é possível subir os 5.895 metros em três dias e descer a montanha em dois. Lá, há equipamentos para alugar para realizar a atividade. “Mas a gente aconselha que a pessoa leve todo o seu equipamento, até mesmo por uma questão de adaptação”, explica. Ele, que já escalou o monte, destaca que durante a subida é possível ver cinco tipos de climas diferentes: florestas e plantações, florestas tropicais, tundras, desertos “quase lunares”, onde animais vivos são raros, e uma espécie de deserto ártico na beira do vulcão. 

Os pacotes de 10 dias, com a parte aérea e a terrestre, incluindo os custos da escalada, saem, em média, por US$ 5 mil (R$11.850). A moeda da Tanzânia é o xelim tanzaniano. O recomendado pelas agências é levar dólar e trocar pela moeda no local. Um dólar é equivalente a, aproximadamente, 1.620 xelins tanzanianos. Para quem prefere outros tipos de passeios que não sejam aventuras na Tanzânia, é possível fazer a visitação de safáris.

Diferentemente do Monte Kilimanjaro, o Everest está em uma cordilheira rodeado de montanhas, numa altura de aproximadamente 8.850 metros. “Na realidade, é uma extensão maior que você vai andar. O trekking dura, em média, 14 dias”, explica Nedelciu. 

As melhores épocas para escalada, segundo o diretor, são em março ou em outubro. “As pessoas que vão até o topo do Everest geralmente vão em março. Em outubro é indicado porque geralmente não chove e as temperaturas são amenas”, explica. Quem não se sente disposto a encarar o desafio até o topo pode subir até o campo base do monte, que está localizado a aproximadamente 5.300 metros de altitude. 

Ele recomenda que o alpinista leve equipamento próprio e aconselha que os turistas levem o equivalente a US$ 300 (29.340 rúpias nepalesas, moeda local) durante a subida, pois há locais nos quais é possível tomar banho e recarregar a bateria do telefone, por exemplo. Um pacote para escalada até o campo base, com trechos aéreo e terrestre, sai, em média, US$ 4 mil (R$ 9.450) para o período de 14 dias. Nele, estão incluídos hospedagem em lugares simples e rústicos durante a o desafio da escalada.

Quem ama escaladas, mas prefere destinos mais próximos, uma das opções de trekking é o Monte Aconcágua, com 6.960 metros de altitude, localizado na Argentina, próxima do Chile. 

Só a parte terrestre para pacote de escalada, de 20 dias, custa em média US$ 3.400 (R$ 8.050). De acordo com a diretora da agência de turismo Adventure Club, Eliane Leite, para a escalada ao Aconcágua é aconselhável levar dólares e trocar localmente ou então, se o turista preferir, pode levar do Brasil o peso argentino. 

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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