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Para sua viagem

Adie sua viagem e evite o dólar em alta, sugere especialista

Turistas que não adquiriram moeda antecipadamente devem adiar planos de viagem se possível

3 jul 2013 - 07h18
(atualizado às 08h17)
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Quem programou férias no exterior para este inverno pode estar em maus lençóis.Em junho, o dólar chegou a R$ 2,26, valor que não era atingido desde abril de 2009, quando alcançou R$ 2,28, conforme os registros do Banco Central (BC). “Quem não planejou a viagem com bastante antecedência vai pagar caro”, alerta a coordenadora do Investmania, empresa especializada em investimentos, Aline Rabelo. De olho nas flutuações do dólar, ainda dá um conselho. “Quem puder adiar sua viagem, que adie”.

Especialista aconselha: quem puder adiar sua viagem, que o faça
Especialista aconselha: quem puder adiar sua viagem, que o faça
Foto: Shutterstock

O ideal agora, segundo Aline, é replanejar as viagens ao exterior. Independentemente do momento econômico, a recomendação geral é que as pessoas se programem com pelo menos seis meses de antecedência, pois isso permite que o viajante compre dólares aos poucos, mês a mês, se protegendo das variações cambiais. Com um planejamento de longo prazo, também é possível encontrar promoções nas passagens aéreas, normalmente cobradas em dólar.

Para aqueles que não podem alterar as datas das passagens e vão viajar de qualquer maneira no recesso de julho, a especialista em investimentos recomenda a compra da moeda à vista e o uso dos cartões pré-pagos. De acordo com ela, essas medidas ajudam a estimar os gastos na viagem e a evitar um rombo no orçamento. “Comprando o dólar à vista, a pessoa já sabe exatamente quanto da moeda estrangeira vai ter e, assim, quanto vai poder gastar. O mesmo serve para o cartão pré-pago, já que a transação é feita com a cotação do dia”, explica Aline.

Evite o cartão de crédito

É desaconselhável, em um momento de alta do dólar, o uso de cartões de crédito nas viagens ao exterior. Isso porque, nestes casos, o câmbio é feito no fechamento da fatura, tornando-o imprevisível e arriscado. Até porque a projeção é de que a moeda americana suba ainda mais. De acordo com o BC, ainda pode ocorrer, na fatura seguinte, a cobrança da variação cambial entre o dia da emissão da fatura e o do pagamento de fato.

Vale lembrar que, no cartão de crédito, há a cobrança de 6,38% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), percentual que, no cartão pré-pago, fica em 0,38%. Todas as precauções devem ser tomadas para que se evite sustos e gastos desnecessários. “A viagem fica mais limitada, mas garantida”, diz a coordenadora da Investmania.

 
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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