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Operações Empresariais

Projeto ajuda pequenas empresas na primeira exportação

1 nov 2013 - 07h31
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Para se tornar mais competitivo no mercado internacional, é preciso considerar uma série de fatores. Entre eles, adotar novos padrões gerenciais e novas tecnologias, qualificar a mão de obra e adequar-se aos padrões de exigência dos países de destino, além de aprender sobre temas ligados a financiamento, logística, barreiras técnicas e sanitárias e acesso a mercados. Todo esse conhecimento exige um esforço das empresas, especialmente das pequenas e médias que começam a se aventurar no mercado de exportações.

As médias e pequenas empresas (MPE) são a maioria das companhias que exportam no Brasil, mas ainda representam pouco do valor total exportado. Em 2011, o número de MPE exportadoras brasileiras foi de 11.525, responsáveis por US$ 2,2 bilhões das vendas ao exterior, com valor médio exportado por empresa de US$ 192,8 mil. Os dados são do Sebrae, que registrou, no mesmo ano, um total de 18.772 exportadoras brasileiras e um volume de US$ 29,8 bilhões injetados no País por essas operações.

Para ajudar organizações de menor porte, o programa Primeira Exportação oferece serviços gratuitos. O objetivo da iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que agora faz parte do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), é aumentar a base exportadora brasileira por meio da inclusão de pequenas e médias empresas no mercado internacional, com acompanhamento sistematizado do processo de internacionalização das empresas. A duração estimada do projeto é de 20 meses ou 1 ano e 8 meses. Ela pode variar de acordo com o nível de desenvolvimento das empresas e a agenda de trabalho estabelecida em cada estado. Atualmente, participam do PNCE 15 entidades parceiras e 24 estados.

A PC Tel Eletrônica, de Goiás, participou do projeto de 2007 a 2009. O gerente Marcelo Pelegrino avalia a experiência como positiva e afirma que a empresa deve retomar a participação em março de 2014. Inserida no setor de gravadores eletrônicos, a companhia exportou seus produtos para o México motivada pelo programa. Atualmente, ela exporta para a Angola de maneira independente. O gerente ressalta também o apoio do governo estadual, destacando os departamentos que prestam consultorias com informações na área.

Para a coordenadora-geral de Desenvolvimento de Programas de Apoio às Exportações, Cândida Cervieri, uma das vantagens da empresa que começa a exportar e diversificar os destinos de seus produtos é que ela fica menos sujeita a crises econômicas e peculiaridades de um único país, pois ainda contará com outros mercados para destinar a sua produção. A coordenadora dá um exemplo da sazonalidade. “Uma indústria têxtil que produza biquínis, poderá manter seus níveis de produção durante o inverno no Brasil, destinando esses artigos para algum país do hemisfério norte, que estará passando pelo verão”, afirma.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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