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Operações Empresariais

Escolha a melhor forma de fazer vendas internacionais online

6 set 2013 - 07h37
(atualizado às 07h37)
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O comércio eletrônico brasileiro movimentou, só no ano passado, R$ 22,5 bilhões. O crescimento do mercado é acelerado: há dez anos, a movimentação não chegava a R$ 1 bilhão, indica pesquisa da eBit. Quase metade da população brasileira já tem acesso à internet e, cada vez mais, as lojas apostam em vendas online.

Diversas ferramentas para negócios digitais estão disponíveis. Quando se trata de transações internacionais, porém, as alternativas são mais escassas, mas novas opções devem entrar no país aos poucos. Há, basicamente, duas maneiras de efetuar transações online. A primeira é por meio de intermediadores, e a segunda é com gateways de pagamento, que conectam diretamente a empresa com a operadora do cartão de crédito ou a instituição bancária, opção que não costuma ser usada no Brasil.

Entre os intermediadores que fazem transações internacionais, o mais consolidado por aqui é o PayPal. Ferramentas como PagSeguro (da empresa Uol), Bcash (da Buscapé Company), Moip e MercadoPago (do MercadoLivre) são concorrentes diretos, mas só trabalham com negociações dentro do País. Presente em 190 países, o Paypal tem mais de 123 milhões de clientes. No último ano, processou US$ 14 bilhões em volume de pagamento somente via celular. 

É possível optar por gateways internacionais, como a Adyen e a CyberSource. A holandesa Adyen atua em todos os continentes, incluindo clientes multinacionais como Greenpeace e Groupon, e movimentou, em 2012, US$ 10 bilhões em transações. Pertencente à Visa e aliada da Cielo no Brasil, a CyberSource foi fundada na Califórnia há quase 20 anos e responde por 25% das transações comerciais dos Estados Unidos, trabalhando com empresas como Facebook e Google. 

Vantagens e desvantagens

Contudo, os gateways não se popularizaram no Brasil. Sócio da consultoria em e-commerce eNext, Dante Lima explica que intermediadores oferecem, além da transação comercial, o antifraude. Já os gateways, muitas vezes, precisam da contratação de sistemas antifraude.

De acordo com Fernanda Musardo, conselheira de negócios online da Musardo’s, empresas com mais solidez procuram transações direto com o cartão, "que são mais demoradas, requerem mais conhecimento técnico, mas podem sair mais barato”. Apesar de as transações diretas trazerem uma margem maior de lucro para quem vende, elas apresentam risco de fraude. “Para o lojista que começa é melhor um intermediador. É mais rápido o processo de cadastro, e traz mais proteção”, afirma Thiago Sarraf, especialista em e-commerce e fundador do site Dr. E-commerce.

Trabalhar com intermediários também facilita para pequenos negócios, pelo fato de empresas como PayPal repassarem o valor completo de uma só vez, mesmo para compras parceladas. Por outro lado, compras feitas com gateways transferem o dinheiro diretamente para a conta do estabelecimento e confirmam o pagamento na mesma hora.

Um dos principais problemas do intermediador é direcionar o comprador para outra página, fora do ambiente do e-commerce. Lima afirma que esse passo a mais provoca muitas desistências no meio do processo. Apesar disso, o consultor também vê a alternativa como a melhor do mercado, pela segurança que oferece ao usuário.

As taxas de intermediadores variam entre 5,4% e 7,4%, dependendo do volume das movimentações. O gateway tem tarifas mais baratas, compostas pela taxa de administração da operador de cartão de crédito e mais uma taxa fixa.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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