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OMC alerta sobre medidas protecionistas

9 fev 2009 - 10h08
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SÃO PAULO, 9 de fevereiro de 2009 - O diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), Pascal Lamy, advertiu contra o protecionismo em seu primeiro informe sobre a crise econômica mundial, que começou a ser debatida nesta segunda-feira por seus 153 Estados membros, em Genebra.O documento adverte sobre "as dificuldades que surgiriam" se os países "recorrerem em grau significativo" a "medidas que restringiriam ou distorceriam o comércio para tentar proteger as empresas, o emprego e as receitas agrícolas dos efeitos da desaceleração do crescimento mundial".O texto alerta que "o protecionismo também poderia induzir outros a adotar medidas de retaliação que exacerbariam o dano causado".Lamy recordou que, na reunião do G20 do final de 2008, foi feito uma alerta à comunidade internacional de que deveria "abster-se" e não criar "novos obstáculos ao comércio e ao investimento", incompatíveis com as normas da OMC".Sem avaliar o benefício ou a nocividade de algumas decisões, o diretor-geral da OMC destaca "o apoio financeiro" fornecido principalmente por "países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE)" a "bancos e outras instituições financeiras e a certos setores de produção, em particular a indústria automotiva", como é o caso dos Estados Unidos, que emprestaram 17,4 milhões de dólares a General Motors e a Chrysler.Detalha injeções de capital de Alemanha e Suíça em favor de vários bancos, assim como a nacionalização de bancos em Áustria, Inglaterra e Islândia, a recapitalização e garantias de Estado concedidas a bancos de Bélgica, França, Holanda, Eslovênia, Espanha, Finlândia, Grécia, Irlanda e Luxemburgo, e de ajudas para resgatar bancos na Dinamarca e nos Estados Unidos.O Brasil é mencionado "pela compra de participações no capital de bancos em dificuldades" e a Argentina, por "um plano de 3,1 bilhões de pesos argentinos para estimular as vendas de automóveis" e "um regime de licenças não automáticas" para "peças de veículos automotivos, têxteis, televisores, brinquedos, calçados e artigos de couro".(Redação com agências internacionais - InvestNews)

Fonte: Invertia Invertia
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