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OCDE estima que economia global cresça 3,3% neste ano

Para o Brasil, organização prevê alta de 0,3% do Produto Interno Bruto em 2014

25 nov 2014 - 10h23
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<p>Preocupação da OCDE é a zona do euro, que, segundo a organização, "pode ter caído em uma persistente armadilha de estagnação"</p>
Preocupação da OCDE é a zona do euro, que, segundo a organização, "pode ter caído em uma persistente armadilha de estagnação"
Foto: Ralph Orlowski / Reuters

A economia global vai gradualmente melhorar ao longo dos próximos dois anos, mas o Japão vai crescer menos do que se esperava, enquanto a zona do euro enfrenta estagnação e maior risco de deflação, previu nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Haverá divergências marcantes entre países, tanto em termos de crescimento quanto em relação à política monetária, provocando volatilidade nos mercados de dívida e câmbio, informou a OCDE.

De maneira geral, a economia global deve crescer 3,3% neste ano, 3,7% em 2015 e 3,9% em 2016, segundo a organização, confirmando projeções publicadas antes da cúpula do G20 neste mês.

A maioria das estimativas não foi alterada, mas a previsão do Japão caiu para menos que a metade para 2014, a 0,4%, e passou a 0,8% no ano que vem, após o país inesperadamente entrar em recessão no terceiro trimestre. As previsões anteriores eram de 0,9% e 1,1%, respectivamente.

Mas a OCDE ainda espera que o Japão se recupere, uma vez que os lucros corporativos permanecem altos e o enfraquecimento do iene vai ajudar as exportações.

Uma preocupação maior para o instituto baseado em Paris é a zona do euro, que, segundo a organização, "pode ter caído em uma persistente armadilha de estagnação".

"A zona do euro corre o risco de deflação se o crescimento estagnar ou se as expectativas de inflação caírem mais", acrescentou.

Por isso, a OCDE reiterou seu pedido para que o BCE adote "quantitative easing", ou mais programa de estímulos, na zona do euro.

Para o Brasil, a OCDE prevê crescimento econômico de 0,3% em 2014, 1,5% em 2015 e 2,0% em 2016.

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