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Obama promete descongelar crédito e reconstruir economia

13 mar 2009 - 16h33
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que sua equipe econômica trabalha diariamente para descongelar os mercados de crédito, etapa que qualificou de vital para reativar a economia.

Depois de se reunir com um de seus principais assessores econômicos, o ex-presidente do Federal Reserve, Paul Volcker na Casa Branca, Obama disse que trabalha para construir uma economia "pós-bolha".

"Todos os dias trabalhamos para restabelecer o fluxo do crédito para que as pequenas e grandes empresas, assim como os consumidores possam obter mais crédito e possamos pôr a economia em marcha novamente", acrescentou.

"Precisamos de coordenação com outros países para garantir que o que fazemos aqui nos Estados Unidos é acompanhado com sólidos esforços no exterior", afirmou.

Mais cedo, o também assessor presidencial, Lawrence Summers, havia dito que a intervenção governamental nos mercados financeiros começa a desbloquear o fluxo de crédito, vital para tirar a economia de uma recessão prolongada.

Summers, que foi secretário do Tesouro do ex-presidente Bill Clinton, disse também que o programa econômico de Obama parece ter estabilizado os gastos de consumo, um componente considerado básico para o crescimento da economia, golpeada pela recessão.

"É promissor o fato de que desde sua entrada na prática, os gastos de consumo no país - que haviam entrado em colapso durante a temporada de festas - parecem ter-se estabilizado, segundo uma série de indicadores", disse o conselheiro econômico durante um fórum em Washington.

Obama trabalhará para que o grupo dos 20 países industrializados e em desenvolvimento (G20)desenhe uma estratégia para estimular as exportações e melhore a regulamentação financeira, a fim de impulsionar a recuperação econômica, destacou.

A economia americana encolheu 6,2% no quarto trimestre de 2008, o desemprego afeta mais de 8% da população economicamente ativa e o governo injetou centenas de bilhões de dólares em bancos em crise e outras empresas para evitar sua quebra.

Uns US$ 7 trilhões evaporaram nas bolsas e US$ 6 trilhões se perderam no mercado imobiliário, em consequência da queda dos preços no setor imobiliário, disse Summers, apressando-se a acrescentar que, no entanto, os Estados Unidos têm capacidade para recuperar seu status de potência econômica.

"Embora a economia tenha perdido hoje provavelmente um trilhão de dólares ou mais, nunca devemos perder de vista seu potencial", afirmou.

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Fonte: Invertia Invertia
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