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Ministro dos Transportes fica otimista com concessões de rodovias

4 dez 2013 - 16h19
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O ministro dos Transportes, César Borges, disse ter ótimas expectativas quanto à empresa vencedora do leilão para a concessão à iniciativa privada do lote de trechos das rodovias BR-060, BR-153 e BR-262 no Distrito Federal, em Goiás e Minas Gerais. Segundo ele, a Triunfo Participações e Investimentos, que fez a proposta de pedágio de R$ 2,85 para cada 100 quilômetros rodados, tem se mostrado competente em todos os empreendimentos que venceu. No leilão desta quarta-feira, a empresa ofereceu deságio de 52% com relação ao teto de R$ 5,94 fixado pelo governo.

O leilão, feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, foi o terceiro de rodovias, previsto no Programa de Investimentos em Logística. Desta vez foram concedidos à iniciativa privada 1.176 quilômetros de rodovias. A empresa vencedora terá 30 anos de concessão, e compromisso de fazer investimentos de R$ 7,15 bilhões. “O lance da Triunfo atinge o objetivo do governo de manter a modicidade tarifária (preço baixo). O programa tem ido muito bem, temos tido deságios de bom nível para a modicidade tarifária. Eu só posso dizer que o governo está muito feliz pelo andamento”, avaliou.

Borges destacou que o governo continua otimista com os resultados dos leilões. Segundo ele, as concessões irão permitir que as rodovias construídas de forma simples, e que agora precisam de duplicação, sejam modernizadas. O contrato prevê que o vencedor do leilão fará investimento em exploração da infraestrutura e em prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias.

Os serviços serão executados em 630 quilômetros das BRs-060 e 153, desde o entroncamento com a BR-251, no Distrito Federal, até a divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Serão feitas melhorias também em 546 quilômetros da BR-262, entre o entroncamento com a BR-153 e o entroncamento com a BR-381, em Minas Gerais.

O presidente da Triunfo, Marco Bottarelli, disse que a empresa fez estudos para chegar ao lance dado e ao deságio oferecido, após avaliação da economia do País e à evolução das regiões cortadas pelas rodovias. “Macroeconomicamente o País tem todos os instrumentos para um crescimento saudável e a região é muito importante, com muito tráfego de veículos, porque não sofrerá concorrência muito grande de ferrovias”.

Na semana passada foi leiloado trecho da BR-163, em Mato Grosso. O vencedor foi o grupo Odebrecht, que fixou a tarifa de pedágio em R$ 2,63 a cada 100 quilômetros rodados, valor 52,03% abaixo do teto estabelecido pelo governo federal (R$ 5,50). Serão explorados 850 quilômetros, da divisa de Mato Grosso com o estado de Mato Grosso do Sul até a cidade matogrossense de Sinop.

Agência Brasil Agência Brasil
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