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Mercado Livre só voltará a ser competitivo em 2014

23 nov 2012 - 07h45
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O ambiente livre de energia deverá passar por um período de estagnação depois da aprovação da Medida Provisória 579, a qual determina que toda energia mais barata das concessões de geração, com vencimento entre 2015 e 2017, será destinada ao mercado. A insegurança gerada pela MP já está levando as companhias a adiarem sua adesão ao mercado livre. Em média, 50 novas empresas aderem a este segmento ao mês, mas os dados de outubro já devem apontar uma retração. "Ainda não temos o número, mas certamente isso deve ocorrer", afirma o presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Carlos faria.

Após a aprovação da Medida Provisória 579, que faz parte do plano de redução do custo energético do governo federal, o mercado livre de energia deve passar por um período de estagnação
Após a aprovação da Medida Provisória 579, que faz parte do plano de redução do custo energético do governo federal, o mercado livre de energia deve passar por um período de estagnação
Foto: Divulgação


Atualmente, a energia no mercado livre é vendida a um preço médio de R$ 110/ MWh. Com o novo ato do poder executivo, as empresas terão de reduzir os preços para R$ 95 a R$ 100 se quiserem manter a sua competitividade. Isso ocorrerá porque os valores no mercado cativo devem cair significativamente, devido ao plano de barateamento da energia do governo federal.



De acordo com o presidente da Anace, 2013 deve ser um ano de acomodação no ambiente livre, mas uma retomada deverá ocorrer em 2014 devido aos reajustes tarifários que ocorrerão no mercado cativo. "Os reajustes de preço no ambiente cativo superam os índices de inflação, e isso garantirá que o mercado livre volte a ser competitivo", explica Faria.



O uso de energia térmica no País deve ser outro fator favorável a este mercado, na opinião do executivo, pois as despesas com essa geração são elevadas e isso terá impacto nas tarifas do mercado cativo no futuro. "Quando a conta das térmicas chegar, a tarifa vai acabar subindo", diz.



Economídia
Especial para o Terra
Fonte: Terra
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