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McDonald’s terá opções ‘personalizadas’ após queda de lucros

Rede diminuiu lucro líquido em 15% no último ano e corre atrás do prejuízo

25 jan 2015 - 10h27
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McDonald's terá opções gourmet e menu enxuto na tentativa de voltar a lucrar
Foto: Issei Kato / Reuters

A maior rede de fast food do mundo está revendo seus conceitos e poderá trazer opções mais personalizadas em seu cardápio, que também será reduzido, numa tentativa de resgatar clientes perdidos para concorrentes, como Burguer King, e para o segmento ‘fast casual’, já popular nos Estados Unidos. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo o presidente do McDonald’s, Don Thompson, “ventos adversos significativos” atingem os negócios da empresa. A companhia de 60 anos teve vendas globais diminuídas em 1% em 2014, a primeira queda desde 2002. Além disso, o lucro líquido recuou 15% no ano, indo para US$ 4,8 bilhões. Em algumas regiões, como Ásia e Europa, houve maior prejuízo, por problemas relacionados aos escândalos de vigilância sanitária e às questões geopolíticas. A empresa também sofreu processos por más condições de trabalho em franquias e salários baixos para funcionários.

As exceções da crise são a América Latina e o Canadá, onde as vendas cresceram 6,6%.

A crise de identidade do McDonald’s acontece especialmente pelo novo setor de fast food chamado “fast casual”, com redes americanas tais como Chipotle e Shake Shack, em que os produtos são focados na melhor qualidade, com valores “locais” e “orgânicos” – o que atrai o público jovem.

Nos Estados Unidos, a empresa irá implementar o conceito “goumet” em mais de 2 mil restaurantes. Porém, a estratégia de oferecer a opção personalizada aos clientes – que poderão selecionar entre os mais de 20 ingredientes e montar seu sanduíche – causou polêmica. Alguns analistas acreditam que isso vai contra tudo o que o McDonald’s representa e que deveria focar nos valores que a trouxe ao topo das redes: conveniência, confiabilidade e preço.

Outra polêmica – e tentativa de lucrar melhor este ano – está também no cardápio mais enxuto (depois do crescimento em mais de 100 produtos desde 2007), e embalagens mais limpas, sem muitas informações. 

Fonte: Terra
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