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Lula não vê impacto econômico de gripe no Brasil

8 mai 2009 - 12h14
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira não acreditar que a gripe H1N1 prejudicará a economia brasileira.

O Ministério da Saúde confirmou na noite de quinta-feira os quatro primeiros casos brasileiros da doença, que ficou conhecida como "gripe suína".

"Não acredito", respondeu Lula quando perguntado se a disseminação da doença poderá ter impactos na economia do país.

O presidente argumentou que a economia dá sinais de recuperação, e o governo continuará trabalhando para evitar que a gripe se espalhe pelo país.

"O que o ministro (José Gomes Temporão, da Saúde) me disse é que nesses quatro casos não houve nenhuma transferência de vírus, o que foi uma coisa extremamente exitosa", destacou Lula.

"O que me diz o ministro Temporão é que a situação está tranquila", acrescentou. "O governo brasileiro continuará nos aeroportos cumprindo todas determinações e orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS)."

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que não existe evidência até o momento que o vírus tenha circulado pelo Brasil. Todos os casos confirmados - dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro e outro em Minas Gerais - foram contraídos no exterior.

"Qualquer outra informação é pura especulação", informou Temporão após visitar uma central de monitoramento montada na sede da Defesa Civil do Rio de Janeiro.

Segundo os últimos números do ministério, divulgados na quinta-feira, há 15 casos suspeitos no País, além dos confirmados.

OMS anunciou nesta sexta-feira a decisão de manter na fase 5, numa escala que vai até 6, o nível de alerta de pandemia para a doença, que já matou 44 pessoas no México e duas nos Estados Unidos.

O primeiro país da América do Sul a ter caso da gripe confirmado foi a Colômbia. Além do Brasil, a Argentina também registrou o primeiro caso da nova gripe na quinta-feira. Em todo mundo, existem mais de 2 mil casos confirmados.

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Fonte: Invertia Invertia
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