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Lucro do Bradesco até setembro é o 4º maior da história, diz consultoria

22 out 2012 - 11h25
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De janeiro a setembro deste ano, o lucro do Bradesco atingiu R$ 8,48 bilhões, se tornando o quarto maior da história entre os bancos de capital aberto no País. Segundo estudo divulgado nesta segunda-feira pela consultoria Economatica, o recorde é do resultado apresentado no mesmo período de 2011 pelo Itaú Unibanco, que lucrou R$ 10,94 bilhões.

De acordo com a Economatica, o Itaú também é responsável pelo segundo melhor desempenho no período apontado, quando em 2010 lucrou R$ 9,43 bilhões. Banco do Brasil ficou em terceira posição com o resultado apurado em 2011, com lucro de R$ 9,2 bilhões. Essas três instituições financeiras registraram os dez maiores lucros do setor historicamente, sendo que o Bradesco ficou com quatro posições no total, juntamente ao Itaú e o Banco do Brasil ficou com duas.

Banco - Lucro (de janeiro a setembro) - Ano

1º - Itaú Unibanco - R$ 10,94 bilhões - 2011

2º - Itaú Unibanco - R$ 9,43 bilhões - 2010

3º - Banco do Brasil - R$ 9,2 bilhões - 2011

4º - Bradesco - R$ 8,48 bilhões - 2012

5º - Bradesco - R$ 8,3 bilhões - 2011

6º - Banco do Brasil - R$ 7,7 bilhões - 2010

7º - Bradesco - R$ 7 bilhões - 2010

8º - Itaú Unibanco - R$ 6,8 bilhões - 2009

9º - Itaú Unibanco - 6,44 bilhões - 2007

10º - Bradesco - R$ 6 bilhões - 2008

No trimestre

Mais cedo, o Bradesco anunciou que teve lucro praticamente estável para o terceiro trimestre, com a expansão dos empréstimos e das receitas com serviços ofuscadas por provisões para crédito na comparação anual. O segundo maior banco privado do País teve lucro recorrente de R$ 2,893 bilhões no terceiro trimestre, alta de cerca de 1% sobre um ano antes e também contra abril a junho de 2012.

O lucro líquido contábil nos três meses até setembro totalizou R$ 2,862 bilhões, contra R$ 2,815 bilhões em igual etapa de 2011 e comparado a R$ 2,833 bilhões no segundo trimestre deste ano. A carteira de financiamentos terminou setembro em R$ 371,674 bilhões, crescimento de 11,8% em 12 meses e de 1,8% sobre junho.

A inadimplência para pagadores duvidosos - medida por operações com atraso acima de 90 dias - ficou em 4,1% no terceiro trimestre, piora em relação aos 3,8% um ano antes, mas melhora de 0,1 ponto percentual na comparação com junho de 2012. O banco destacou a redução da inadimplência de grandes empresas nos últimos meses.

As provisões para maus pagadores foi de R$ 3,303 bilhões de julho a setembro, alta de 18,9% contra o mesmo período de 2011. Em relação ao segundo trimestre deste ano, houve diminuição de 3,1% nessa linha do demonstrativo de resultado.

As receitas com prestação de serviços ficaram em R$ 4,438 bilhões no trimestre encerrado em setembro, com variação positiva de 14,5% ano a ano e de 3,7% no trimestre. O retorno anualizado sobre o patrimônio, importante indicador da rentabilidade de bancos, ficou em 19,9% no terceiro trimestre - queda de 2,5 pontos percentuais sobre um ano antes e de 0,7 ponto contra o segundo trimestre.

O Bradesco, primeiro grande banco brasileiro listado em bolsa a reportar resultados do terceiro trimestre, tinha no fim de setembro ativos totais de R$ 856,288 bilhões, alta de 18,6% em um ano.

Com informações da Reuters

Fonte: Terra
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