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Lobão vê produção de petróleo 161% maior no País em 10 anos

3 jan 2011 - 12h03
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O senador Edison Lobão reassumiu o cargo de ministro de Minas e Energia nesta segunda-feira, destacando o plano de aumentar a produção de petróleo do País em 161% nos próximos dez anos, com investimentos da ordem de R$ 700 bilhões e aumento de 187% na produção de gás no mesmo período.

Lobão antecipou ainda a previsão de realização este ano da 11ª rodada de licitação de petróleo, que deverá incluir o pré-sal. Para o ministro, as novas descobertas colocaram o Brasil em um novo patamar. "O Brasil transformou-se em potência energética e, em breve, será um dos maiores produtores de petróleo do universo".

O ministro ressaltou também que a segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) prevê investimentos de R$ 1 trilhão na próxima década para expansão do setor energético, que deverá apresentar crescimento anual de 5,8%. E comemorou os 100 mil km de linhas de transmissão implantados no Brasil, que representam, segundo Lobão, "duas voltas e meia na Terra".

Lobão lembrou o projeto da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO), que deverá entrar em funcionamento este ano, e Belo Monte, que deverá começar a ser construída em abril, no Rio Xingu, no Pará.

Outro projeto destacado pelo ministro foi o Luz para Todos, que, entre 2004 e 2010, fez 2,6 milhões de ligações. "O programa atendeu 13 milhões de brasileiros do setor rural que não conheciam uma lâmpada, só lamparina", disse, acrescentando que outros 2 milhões de brasileiros serão atendidos nos próximos dois anos. "O programa deveria se encerrar em dezembro de 2008, mas o presidente Lula, com sua sensibilidade, permitiu que se prorrogasse até que não houvesse mais nenhum brasileiro sem energia nesse País".

Márcio Zimmermann, que comandou o ministério a partir de abril, no lugar de Lobão, volta a ser o secretário-executivo da pasta. Para o ministro, isso será uma "garantia de que tudo o que foi até aqui planejado, seja pela então ministra Dilma Rousseff, seja por mim ou por ele próprio, terá continuidade".

Lobão afirmou que, ao assumir o ministério pela primeira vez, em janeiro de 2008, enfrentou a dúvida, o receio e o pessimismo de quem imaginava que, por ser político e não técnico, ele não garantiria principalmente a segurança do setor elétrico. Ao deixar o cargo, contudo, disse ter ouvido manifestações de reconhecimento pelas conquistas obtidas no setor, que seriam prova de que um político, "por sua ampla visão da sociedade", também podia ser um bom administrador.

À mesa, dividindo espaço com Zimmermann e Lobão, estavam os peemedebistas Michel Temer, vice-presidente da República, o presidente do Senado, José Sarney, sua filha, a governadora do Maranhão (Estado do ministro Lobão) Roseana Sarney, e o senador Fernando Collor (PTB-AL), presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado.

Fonte: Invertia Invertia
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