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Leilão do pré-sal será realizado mesmo com protestos no RJ, diz ministro

21 out 2013 - 14h08
(atualizado às 14h51)
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou no final da manhã desta segunda-feira que o leilão do Campo de Libra ocorrerá normalmente, apesar das manifestações em torno do Windsor Barra Hotel, na zona oeste do Rio. "Não creio (que algo possa inviabilizar o leilão). Temos um sistema de segurança muito bem-posto e acredito que o leilão seguirá normalmente", disse o ministro.

Manifestantes recuam com a ofensiva da Força Nacional:

Cardozo destacou que mais de mil homens trabalham no esquema de segurança nos arredores do hotel, onde ocorrerá o leilão para a exploração do maior campo do pré-sal. "Foi um planejamento feito pelos órgãos de inteligência, e a situação está absolutamente dentro do previsto."

Manifestantes tentaram furar o bloqueio feito pela Força Nacional, derrubando grades de contenção, mas foram dispersados com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

Às 15h, o hotel sediará o primeiro leilão no modelo de partilha desenvolvido para o pré-sal, em que a Petrobras é a operadora do campo e participa com 30% do consórcio vencedor. A União terá direito a 41,65% do lucro-óleo e ganha o consórcio que oferecer o maior percentual além desse mínimo. Onze empresas foram habilitadas a formar os consórcios, sendo nove estatais, incluindo a própria petrolífera brasileira (operadora do campo).

Agência Brasil Agência Brasil
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