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Kodak reestrutura negócios e ações disparam 30% em NY

ZONAS - América Latina

10 jan 2012 - 11h45
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A Eastman Kodak Co anunciou nesta terça-feira uma nova estrutura de negócios em meio à tentativa de se consolidar como uma companhia digital e afastar as dificuldades financeiras. Às 14h22, horário de Brasília, as ações apresentavam alta de 29,9% na bolsa de Nova York (NY), para US$ 0,52.

A companhia criará dois segmentos de negócios para substituir os três existentes. Phillip Faraci ficará à frente da divisão comercial e Laura Quatela será a cabeça do setor comercial. Os dois executivos terão os cargos de vice-presidente e vice-presidente operacional e se reportarão ao presidente do Conselho e presidente-executivo, Antonio Perez. A Kodak disse que fará mudanças nos balanços financeiros a partir do primeiro trimestre.

A notícia vem à tona enquanto a companhia tenta resolver a crise de liquidez gerando caixa por meio de novos financiamentos e vendas de ativos. O The Wall Street Journal noticiou na semana passada que a Kodak estava se preparando para pedir proteção contra falência caso não consegua vender patentes digitais para levantar capital. Um porta-voz se negou a comentar a possibilidade de proteção contra falência.

A Kodak vem tentando novos financiamentos para continuar operacional, já que continua perdendo dinheiro em seus novos negócios. Além de tentar captar recursos através de dívida, a empresa contratou a Lazard em julho para vender uma carteira de patentes, que daria o dinheiro de que precisa.

A companhia contratou a FTI Consulting para ajudá-la na reestruturação e também chamou advogados especializados nesse tipo de operação. A fabricante está sob pressão pública desde setembro, quando sacou dinheiro de uma linha de crédito, preocupando investidores quanto aos níveis de liquidez. A companhia perdeu três membros do Conselho no fim de dezembro. Na semana passada, alertou aos investidores que poderia deixar a Bolsa de Nova York se não aumentar o preço das ações em seis meses.

Sob a nova estrutura de negócios, efetivada no começo deste ano, os segmentos comercial e de consumo estão absorvendo os negócios que agora pertencem aos grupos de Filme, Finalização e Entretenimento. Esse grupo está sendo desativado e quem está à frente dele irá para o novo segmento comercial. O segmento comercial incluirá o grupo de comunicações gráficas e também ficará com os negócios de entretenimento e filmes comerciais. O negócio de consumo englobará o grupo de imagens digitais e os negócios da antiga unidade de filme e finalização, incluindo negócios como papel e propriedade intelectual.

Fonte: Reuters News
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